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Samarco assina acordo de R$20 bi para recuperação do rio Doce

Agência Brasil

BRASÍLIA – A empresa Samarco Mineradora, responsável pela barragem de minério de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro do ano passado, e provocou o maior acidente ambiental da história do Brasil, se reuniu na quarta-feira (02), em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff para assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que destina ações para reparação dos danos causados em toda a Bacia do Rio Doce. O acordo também foi assinado pelas empresas acionistas da Samarco, Vale e BHP, que passarão a ser responsáveis pela dívida, caso a Samarco não cumpra com o acordo.

Participaram da solenidade o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), Leonardo Deptulski; o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piranga (CBH-Piranga), Carlos Eduardo, e o diretor geral do IBIO-AGB Doce – entidade delegatária e equiparada às funções de agência de águas na Bacia do Rio Doce – Ricardo Valory; o prefeito de Mariana/MG, Duarte Junior; os governadores de Minas Gerias e Espírito Santo, Fernando Pimentel e Paulo Hartung; a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e o presidente da Samarco, Roberto Lúcio Nunes de Carvalho.

De acordo com o termo, deverão ser investidos mais de R$ 20 bilhões, ao longo de dez anos, em ações para a recuperação integral dos danos sociais, econômicos e ambientais em toda a bacia do Rio Doce. Além desse valor, cerca de R$ 4 bilhões vão ser investidos em 15 anos, em ações compensatórias para os 38 municípios da calha do Rio Doce que foram afetados direta ou indiretamente pela lama de rejeitos.


BDMG prorroga financiamento a empresas da Bacia do rio Doce

BH – O gerente de Relacionamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Aelton Alves da Conceição, se reunirá com correspondentes bancários em Governador Valadares, Conselheiro Pena, Resplendor e Aimorés, a fim de apresentar os produtos do Banco. Uma das ofertas do BDMG para micros e pequenas empresas da região é a linha emergencial do Rio Doce, lançada em dezembro e prorrogada até 30 de abril. O principal objetivo é preservar a atividade econômica nos 35 municípios mais impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana.

São R$ 20 milhões disponíveis ao setor privado. A novidade é que filiais de empresas localizadas nessa região, mas com sedes em outros municípios, também terão acesso. O valor pode chegar a R$ 50 mil, limitado a 20% do faturamento anual da empresa. A taxa de juros é de 1% ao mês e o prazo chega a 24 meses, incluídos três meses de carência. “O financiamento de capital de giro pode ser utilizado para o pagamento de salários, reposição de estoques e outras medidas emergenciais para não interromper a atividade econômica”, afirma Aelton Alves. Esse é um dos propósitos desta iniciativa: manter o negócio funcionando, assegurando emprego e geração de renda.

Os empresários podem fazer a solicitação de crédito diretamente no site do Banco (www.bdmg.mg.gov.br) ou procurar os Correspondentes Bancários BDMG.

Os municípios são os seguintes: Aimorés, Alpercata, Barra Longa, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Conselheiro Pena, Córrego Novo, Dionísio, Fernandes Tourinho, Galileia, Governador Valadares, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Itueta, Mariana, Marliéria, Naque, Periquito, Pingo D’Água, Raul Soares, Resplendor, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santana do Paraíso, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, São Pedro dos Ferros, Sem Peixe, Sobrália, Timóteo e Tumiritinga.

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