Cidades

Região pede investimentos em educação e infraestrutura

A população apresentou demandas para as áreas da saúde, segurança pública, economia e infraestrutura
(Crédito: Lia Priscilla)


FABRICIANO
– Melhorias na segurança pública e na educação, além de investimentos para pavimentação e duplicação de rodovias, foram as principais reivindicações apresentadas na Reunião de Prestação de Contas Regionalizada da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada em Coronel Fabriciano (Vale do Aço). O encontro aconteceu na segunda-feira (8) e contou com a participação da imprensa, de representantes da sociedade civil e de prefeitos e vereadores de mais de uma dezena de municípios da região.
O presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), destacou a importância do evento. “É um momento especial de aproximar os cidadãos da Assembleia Legislativa”, disse.

ICMS SOLIDÁRIO
O deputado também ressaltou a importância da aprovação da Lei do ICMS Solidário, de sua autoria, que redistribui o dinheiro arrecadado com o imposto em benefício dos municípios mais pobres do Estado. “Talvez algumas pessoas não saibam, mas essa lei aumentou em R$ 100 mil o orçamento mensal de Coronel Fabriciano. Foram mais de 700 cidades beneficiadas”, afirmou. Também foi ressaltado o trabalho da ALMG à frente de campanhas como o Assine + Saúde, que pretende apresentar um projeto de lei federal para aumentar a verba da União destinada à saúde, e a renegociação da dívida dos Estados.

DUPLICAÇÃO
“Mas o nosso maior sonho é a duplicação da BR-381. Não aguentamos mais, não podemos esperar mais”, disse. Sobre essa questão, o deputado Carlos Henrique (PRB) afirmou que os parlamentares mineiros têm cobrado do Governo Federal a abertura da licitação para que a rodovia seja duplicada, e que não é mais possível aceitar esses adiamentos. “É uma irresponsabilidade, vamos continuar trabalhando para que essa questão se resolva o mais rapidamente possível”, disse.

Carlos Henrique também solicitou a revisão do pacto federativo, que considera cruel com os municípios. A deputada Rosângela Reis (PV) disse estar atenta a essa demanda e disse que os Estados e municípios já investem mais do que o exigido por lei na educação e na saúde, e nem assim conseguem custear suas despesas.

JUROS
“O Governo Federal fica com 70% dos impostos arrecadados, e os 30% restantes não são suficientes para os outros entes federados”, afirmou. O deputado Bonifácio Mourão (PSDB) disse que a dificuldade dos Estados é ainda maior diante dos juros cobrados pela União. “O Brasil empresta dinheiro para a Bolívia a juros muito mais baratos do que para os Estados. Atualmente Minas Gerais paga 13% de juros anuais. Se isso fosse reduzido só um pouco, para 9% ao ano, a economia seria de R$ 1,2 bilhão, o suficiente para construir mais de 4 mil postos de saúde ao ano”, disse.

O presidente da Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, vereador Marcos da Luz Evangelista Martins (PT), por sua vez, reiterou a necessidade de discutir alternativas econômicas para a região diante da anunciada crise das siderúrgicas no Brasil.

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