Sindicato se dispõe a manter o trabalho remoto, enquanto não houver condições para o retorno presencial sem vacinação e sem segurança sanitária nas escolas
IPATINGA – Em plenária realizada na noite de ontem (10), os/as trabalhadores/as da educação avaliaram que o governo municipal, na postura negacionista e irresponsável do secretário da Educação, representa uma ameaça, não apenas aos integrantes da comunidade escolar, mas a toda a sociedade, pois insiste em medidas que contribuirão diretamente para que o vírus continue a circular, agora em parcelas ainda mais amplas da população.
Assim, a categoria decidiu por realizar a “Greve em Defesa da Vida”, a partir do dia 22/02.
“Caso o governo municipal mantenha sua posição, lutaremos contra a insanidade da volta às aulas presenciais em meio ao agravamento de uma pandemia que já matou mais de 236 mil brasileiros”, defende o SindUTE.
A orientação do Sindicato é de que a partir de 22/02, ninguém deve comparecer às escolas. “No entanto, estamos nos dispondo a manter o trabalho remoto, porque não há condições para o retorno presencial sem vacinação e sem segurança sanitária nas nossas escolas”, afirma a diretora do Sindicato Isaura Carvalho.
O Sind-UTE/MG, subsede de Ipatinga, comunicará à SME e ao prefeito a decisão da assembleia e organizará as ações do calendário de lutas aprovado, com atividades que visam:
• Intensificar o diálogo com pais, mães, estudantes e toda a sociedade para que não compareçam às escolas;
• Massificar nossa campanha por meio das redes sociais;
• Continuar/ampliar o diálogo com as comunidades sobre a situação epidemiológica do município;
• Realizar Ato simbólico da Praça 3 Poderes, cobrando da Câmara municipal o posicionamento claro em defesa da vida, bem como exigindo da PMI transparência e celeridade no processo de vacinação da população.
• Fortalecer ações junto à Comissão de Educação da ALEMG e ao MPMG.
