Entre as 10 melhores na América Latina, 7 são brasileiras, a maioria delas universidades públicas, como a UFMG
O Brasil é o país com o maior número de universidades que compõem a edição 2021 do ranking latino-americano do Times Higher Education (THE), um dos principais indicadores de educação superior do mundo.
O ranking é liderado pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, que manteve a mesma posição pelo terceiro ano consecutivo.
Mas sete das demais universidades do top 10 são brasileiras — a começar pelas paulistas USP e Unicamp —, junto a uma universidade mexicana. A maioria das universidades brasileiras listadas no topo do ranking é pública.
Eis a lista das universidades latino-americanas mais bem avaliadas pelo THE:
1 – Pontifícia Universidade Católica do Chile
2 – Universidade de São Paulo (USP)
3 – Universidade de Campinas (Unicamp)
4 – Instituto de Tecnologia de Monterrey (México)
5 – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
6 – Universidade do Chile
7- PUC-Rio
8 – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
9 – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
10- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
É o quarto ano consecutivo em que as universidades brasileiras predominam, em número, no top 10.
CRITÉRIOS
Os critérios usados pelo THE, tanto para o ranking global (liderado pelas universidades de Oxford, Stanford e Harvard) quanto para o latino-americano, são agrupados em cinco áreas: ensino (ambiente de aprendizado), pesquisas (em quantidade, investimentos e reputação), citações (ou seja, a influência dessas pesquisas no ambiente acadêmico em geral), perspectivas internacionais (de docentes, estudantes e pesquisas) e renda gerada com transferência de tecnologia produzida dentro da universidade.
Nesta edição, um recorde de 177 universidades de 13 países latino-americanos se classificaram para o ranking. O país mais representado na lista é o Brasil, com 67 universidades entre essas 177, seguido por Chile (28), Colômbia (24), México (23), Equador (11), Argentina (9) e Peru (8).
Levando-se em conta apenas as cem melhores, quase a metade (46) são brasileiras.