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Pronto-socorro do HMC bate metas e recebe prêmio

IPATINGA – Evidenciando a excelência no atendimento, reconhecido como referência na região Leste de Minas, o pronto-socorro do Hospital Márcio Cunha (HMC) venceu o prêmio Laboratório de Inovação, na categoria Inovação em Segurança do Paciente. Criada pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a premiação será realizada nos dias 28 a 30 de agosto, durante o 3º Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde.
O gerente do pronto–socorro do HMC, Abner Moreira de Araújo Júnior, acredita que a oportunidade reafirma a preocupação da entidade com a inovação. “Essa vitória mostra que as experiências que realizamos têm visibilidade e reconhecimento em nível nacional. Não apenas aplicando seu alto padrão de atendimento para a população do Vale do Aço, mas propondo revisões a outras instituições da área da saúde”, pontua.

SATISFAÇÃO

Vale ressaltar que o pronto-socorro do HMC alcançou, por meses consecutivos, índices de satisfação dos clientes que chegam a 97% em 2017, de acordo com as Pesquisas de Qualidade de Atendimento (PQAs) realizadas pela instituição. “Este número é resultado de esforços constantes, reformas estruturais e análises estratégicas ao longo dos últimos anos”, acrescenta Abner.
A FSFX se destacou dentre 71 instituições de saúde da rede privada como hospitais, maternidades, clínicas, consultórios e serviços de apoio à diagnose e terapia no Brasil. Na segunda fase, superou mais de 20 finalistas. Além do certificado de reconhecimento, a entidade terá sua experiência divulgada e sistematizada em publicação técnica dos dois órgãos realizadores, intitulada Inovação na Gestão, junto aos outros três premiados.

REVISÃO DE FLUXO

A experiência realizada no pronto-socorro foi aprovada pelo comitê examinador com nota 81,5 em 100. Intitulado “Impacto da revisão de fluxos na segurança assistencial e satisfação dos clientes”, o projeto trata de mudanças realizadas dentro da instituição, no sentido de reestruturar o setor e dinamizar o atendimento. Entre as principais alterações, está a reforma concluída em 2015, que ampliou o espaço de trabalho. Logo em seguida, realizou-se uma análise de gestão de pessoas, protocolos e processos. A partir disso, vieram várias mudanças na escala dos profissionais, na infraestrutura e nas rotinas.

PROTOCOLO
No HMC, aplica-se o Protocolo de Manchester para classificação de risco, de forma que os pacientes são submetidos a uma triagem e recebem pulseiras, cujas cores representam sua prioridade: azul (sem urgência, atendimento em até 240 minutos), verde (pouco urgente, até 120 minutos), amarela (urgente, até 60 minutos), laranja (muito urgente, até 10 minutos) ou vermelha (emergência, imediato).
Para 2017, a meta do Hospital era atender pacientes em condição verde em até 35 minutos, amarela em 16 minutos e laranja em 8 minutos. No primeiro semestre, uma delas já foi superada, com assistência às pulseiras verdes em 33 minutos. Além disso, o tempo total de transferência de pacientes internos para o leito é de 83 minutos, abaixo da meta de 90 estabelecida para o ano.
Os pacientes também conseguem acompanhar o andamento de seus exames por meios de visores instalados nos postos, trazendo mais conforto e tranquilidade. É importante frisar que, de 2015 para 2016, o fluxo de atendimento no pronto-socorro aumentou 17,86%. Ou seja, mesmo com uma demanda maior, a equipe multidisciplinar alcançou resultados notáveis. Foram 138 mil pessoas atendidas em 2016, somando clientes da rede pública e privada.

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