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Presidente do Galo prevê dificuldades

(Crédito: Divulgação CAM)

BH – Com segurança para planejar, mas ainda prevendo dificuldades. Assim começa 2015 para o Atlético. A maior estabilidade na administração do clube é reflexo do acordo feito com a Fazenda Nacional para adesão ao programa de refinanciamento fiscal (Refis). Desta forma, o Galo está resguardado para não sofrer novos bloqueios de receitas.

Entre o segundo semestre de 2013 e durante todo ano de 2014, o Galo sofreu com bloqueios – o maior deles de R$ 54 milhões referentes à venda do meia-atacante Bernard ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Com isso, o Atlético acabou atrasando salários e premiações de funcionários e jogadores.

“Todas as receitas estavam sendo bloqueadas. O clube estava sufocado. Sem a homologação, o dinheiro da venda de um jogador ou de um patrocínio seria bloqueado. A homologação me dá segurança para trabalhar. Não significa que eu tenha mais dinheiro. Significa que agora eu posso trabalhar, pagar as contas, fazer o planejamento”, explica Daniel Nepomuceno, presidente do Atlético.

Para 2015, o Galo já acertou seus parceiros. O patrocinador máster será a MRV Engenharia. Outros patrocinadores fechados são Cemil e Vilma Alimentos. A Puma segue como fornecedora de material esportivo.

O dirigente lembra ainda que o dinheiro bloqueado da venda de Bernard não volta para o clube. Ele faz parte do acordo para a entrada no Refis. “A homologação não significa a liberação do dinheiro do Bernard. Essa verba não vai cair nos cofres do Atlético. Ela vai ser utilizada para pagamento de 10% que a lei determina para o clube aderir ao Refis”, disse.

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