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Presidenta condena violência e intolerância nos países árabes

Dilma durante cerimônia de abertura da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa)     (Crédito: Roberto Stuckert Filho/PR)

BRASÍLIA – Em meio à crise da Síria, às revoltas populares em vários países de maioria muçulmana e aos ataques a representações diplomáticas norte-americanas e de aliados, a presidenta Dilma Rousseff condenou ontem (2) a violência e o preconceito contra o islamismo e os Estados Unidos. Ao discursar na 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa), ela criticou qualquer possibilidade de intervenção militar externa nos países em conflito.
“[A solução] só poderá ser encontrada por eles próprios [os países em conflitos]. Sabemos que o caminho desses países passa por eles”, disse a presidenta, em defesa da busca pelo diálogo e uma alternativa negociada.
Dilma reiterou ainda que as manifestações na Primavera Árabe refletem os desejos universais. “O mundo árabe vive profundas mudanças, que exprimem anseios universais, como [o desejo de] justiça social e liberdade”, disse a presidenta, lembrando que a história recente na América do Sul mostra que os países da região também viveram “processos semelhantes e luta política e inclusão social”.
Como na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma criticou a onda de violência na Síria, que completa 19 meses, e cobrou do governo do presidente do país, Bashar Al Assad, e da oposição providências.

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