Cidades

PMT nega reutilização de Abaixador de Língua

A Secretaria Municipal de Saúde informou que dispõe atualmente de aproximadamente 65.900 unidades de Abaixadores de Língua

TIMÓTEO
– A Secretaria de Saúde de Timóteo emitiu nota nesta quinta-feira para esclarecer a população do município “sobre denúncia infundada, inverídica e irresponsável” acerca do uso incorreto de espátulas de madeira nos consultórios médicos da rede pública de saúde, veiculada nas redes sociais.

O objetivo de conter a desinformação e evitar o alarme na população – diz a nota –, é importante para esclarecer que existem dois tipos de espátulas disponibilizadas e utilizadas pelos profissionais na rede assistencial. Tais espátulas são confeccionadas em madeira, possuem pontas arredondadas e são descartáveis, portanto, de uso único. Elas diferem em comprimento, utilização e valor. O primeiro tipo de espátula é denominado “Abaixador de Língua” (14 cm) e é usado para abaixar a parte superior da língua, de modo a permitir o exame de inspeção da boca e garganta dos pacientes. O segundo tipo, denominado Espátula de Ayres (18cm), é utilizado em exames ginecológicos para obtenção de material cérvico-vaginal e possui uma extremidade mais longa e outra mais côncava.

DESCARTE
Segundo a nota, “esses materiais não são reutilizados, tão pouco passíveis de esterilização, sendo descartados imediatamente após o uso. A Espátula de Ayres custa o dobro do valor do Abaixador de Língua e é utilizada na rotina das unidades de saúde por enfermeiras que fazem a coleta do exame citopatológico”.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que dispõe atualmente de aproximadamente 65.900 unidades de Abaixadores de Língua em estoque no almoxarifado, e que este material encontra-se disponível para uso em todas as unidades assistenciais do município. “Todos os profissionais que atuam nas unidades assistenciais do município são adequadamente formados e compromissados para adotar os corretos procedimentos com tais espátulas, preservando o bom estado de saúde dos usuários. Não há, portanto, razão para que a população receie acessar as unidades de saúde e se submeter, quando necessário, aos procedimentos que requerem o uso das referidas espátulas”.

“A Secretaria de Saúde informa ainda que o município está tomando medidas administrativas e jurídicas cabíveis para responsabilizar o médico que fez as denúncias infundadas e que foram divulgadas nas redes sociais”,conclui o comunicado.

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