Cidades

PMI reforça ações intersetoriais contra a epidemia de dengue

PNEUS NA SUPLAN – Moradores do bairro Cidade Nobre procuraram a reportagem preocupados com acúmulo de pneus e outros entulhos na Superintendência de Planejamento de Ipatinga (Suplan), que poderiam se tornar foco do mosquito transmissor da dengue. O local, de responsabilidade da Prefeitura Municipal, abriga departamentos de quatro secretarias e é usado como uma espécie de almoxarifado.
A Prefeitura Municipal, porém, explicou que não há razões para a população se preocupar, uma vez que o local tem sido monitorado por equipes especializadas no combate ao mosquito. Uma parte dos pneus armazenados, inclusive, já foi coberta e o restante, segundo o Governo, vem sendo fiscalizado e em breve também receberá cobertura. Ainda de acordo com a Prefeitura, duas vezes por semana, os pneus recebem larvicidas para eliminar a possibilidade de virarem criadouros do Aedes aegypti.
  (Foto: André Almeida)

 

IPATINGA – A situação precária de algumas ruas da cidade, com o acúmulo de sujeiras, entulhos e falta de conservação desde o ano passado, tem colocado o atual governo na Prefeitura de Ipatinga em estado de alerta para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O problema se agrava com as chuvas e, segundo informações da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), são inúmeras áreas utilizadas para despejo de inservíveis, em diversos bairros, que necessitam de intervenções e fiscalização para coibir essa prática.

“O combate à dengue é uma questão de mobilização social e, na Prefeitura de Ipatinga, envolve a participação direta de várias secretarias e departamentos, que atuam de forma intersetorial e estão empenhadas em solucionar a situação grave vivida na cidade no prazo mais breve possível”, garantiu a prefeita Cecília Ferramenta (PT), na semana passada, ao anunciar o estado de emergência do município e o plano de enfrentamento à dengue.

As primeiras ações coordenadas pelo Comitê Municipal de Enfrentamento à Dengue envolvem a mobilização de diversos segmentos sociais na campanha e o reforço das equipes de endemias que atuam por toda a cidade, especialmente nos bairros com mais incidência da infestação. “Vamos dar respostas rápidas e urgentes para a nossa população, pois o estado de abandono em que estava o município contribuiu para agravar a situação da dengue”, afirmou a prefeita.

Conforme levantamentos da Sesuma e da Comdec, diariamente são recebidas várias indicações de problemas apontados pelos moradores, que reclamam do descaso da administração anterior no atendimento das demandas da comunidade, especialmente em relação ao recolhimento de lixo, materiais inservíveis, podas de árvores e entulhos de grande porte. “Estamos resolvendo problemas antigos em diversos bairros da cidade, ampliando a nossa equipe de fiscais para vistoriar áreas de risco e contamos com a colaboração da população para a continuidade desse trabalho”, confirmou o secretário Francisco Lima, da Sesuma.

No Comitê de Enfrentamento à Dengue, além da Sesuma e da Comdec, participam as Secretarias Municipais de Educação, de Assistência Social, e também entidades, como o Corpo de Bombeiros e associações de moradores. Todos os órgãos envolvidos estão programando diversas ações voltadas para o combate ao Aedes aegypti e ao tratamento da dengue na cidade, com apoio da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde.

REDUÇÃO DE RISCOS
Nesta quarta-feira (23), às 14h, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço, promove reunião com representantes da Fundação Israel Pinheiro e dos municípios de Coronel Fabriciano e Ipatinga para elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos – PMRR.
Na Região Metropolitana do Vale do Aço, Timóteo já tem o seu plano de redução de risco e agora foram contempladas as cidades de Coronel Fabriciano e Ipatinga.

O encontro agendado para quarta-feira é bastante importante e terá como proposta estudar as áreas de risco, propor soluções e habilitar os municípios a buscar recursos e tomar as providências necessárias no período chuvoso.
Conforme termo de compromisso firmado entre Governos Federal e Estadual, trata-se de serviço a ser realizado sem ônus financeiro ao município e que segue metodologia padrão nacional para mapeamento, classificação, hierarquização e orçamento estimativo dos custos de intervenções em áreas de risco geológico e de alagamento em toda a área urbana municipal.

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