Cidades

PMI completa tombamento da Estação Memória e Igreja do Ipaneminha

IPATINGA – Dois bens imóveis de Ipatinga, a Estação Memória Zeza Souto, no Centro, e a Igreja São Vicente de Paulo, na comunidade rural de Ipaneminha, tiveram complementados seus respectivos processos de tombamento pelo IEPHA (Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).  Ambos os ativos já são considerados patrimônio histórico do Município. Porém, somente agora todas as informações exigidas pelo IEPHA foram revisadas e aprovadas.

IGREJINHA

Construída no início da década de 50, em pau-a-pique, a Igrejinha do Ipaneminha substituiu uma capela improvisada que havia no local. Com uma arquitetura típica do período colonial, ela é dedicada a São Vicente de Paulo e, além de abrigar imagens de reconhecido valor histórico, marca a sede de uma das mais antigas comunidades rurais de Ipatinga.

ESTAÇÃO

Já a antiga Estação Ferroviária, onde hoje funciona a Estação Memória Zeza Souto, foi instalada em 1930 para substituir a Estação de Pedra Mole, que funcionava numa região entre os bairros Cariru e Castelo, onde os rios Piracicaba e Doce se encontram. Além de favorecer o escoamento do carvão vegetal produzido na região, ela propiciava o transporte de passageiros e da pequena produção agrícola local. Foi desativada em 1951, restaurada a partir de 1991 e oficialmente reinaugurada em 28 de dezembro de 1992. Comemora o seu aniversário todo o mês de abril de cada ano e passou a abrigar atividades culturais.  Atualmente, guarda documentos importantes sobre a história da cidade.

Para a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Semcel), este reconhecimento é de extrema importância, uma vez que passam a fazer parte de uma categoria especial dois dos mais antigos patrimônios culturais de Ipatinga. “Nossos patrimônios culturais são tesouros reais que perpetuam na história e memória, e por isso estamos tão empenhados em revisar, complementar e atualizar administrativamente junto ao IEPHA, a fim de somarmos forças e conservarmos ainda mais nossos bens tombados”, salienta a gerência de Cultura da Semcel.

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