Policia

“Pitote” terá mais dois advogados em julgamento

Arquivo DP

IPATINGA – Alessandro Neves Augusto, o “Pitote”, terá mais dois advogados no dia de seu julgamento, sexta-feira (19). Além do advogado Rodrigo Márcio do Carmo Silva, os advogados Reginaldo Malaquias e Sheila Carvalho também foram constituídos no processo e participarão na defesa do réu.

O defensor Rodrigo – que já advogava para Pitote desde o início do processo – conversou com a reportagem do DIÁRIO POPULAR. Ele e os outros dois defensores já estudam o caso há mais de dois meses. No dia do Júri, a defesa e o Ministério Público terão uma hora e meia para apresentar as alegações.

ATIRADOR
“Estes dois advogados são muito bons e acredito que podemos somar no tribunal. Já distribuímos o tempo que temos e cada uma vai falar aquilo que for necessário para convencer os jurados de que Pitote é inocente”, disse o advogado Rodrigo Carmo.

De acordo com as investigações, no dia 8 de março de 2013, “Pitote”, na garupa de uma motocicleta, aproximou-se pelas costas de Rodrigo Neto e efetuou três tiros certeiros contra ele. O acusado teria tentado atirar contra um amigo de Rodrigo, que só não foi atingido porque se escondeu atrás de um carro. Após os disparos, Pitote fugiu por uma rota de fuga que teria sido traçada por Lúcio Lírio Leal, ex-detetive da Polícia Civil condenado ano passado por participação na morte de Rodrigo.


TJ credencia jornalistas para acompanhar julgamento
DA REDAÇÃO
– Será realizado, no dia 19 de junho, a partir das 9:00h, no Tribunal do Júri de Ipatinga, o julgamento de Alessandro Neves Augusto, o “Pitote”, acusado de participar do crime que provocou a morte do jornalista Rodrigo Neto em março de 2013. A vítima era repórter policial.

Devido ao interesse da imprensa pelo caso e considerando as dimensões do Salão do Júri, a Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça começou a credenciar os jornalistas interessados em acompanhar o julgamento.

Os dados devem ser encaminhados para o e-mail imprensa@tjmg.jus.br até as 12h de 18 de junho. Deverão constar no e-mail o nome do veículo de comunicação, a função, o nome e o contato telefônico do jornalista. Serão reservados 10 assentos no plenário, devendo os jornalistas se revezarem de forma a permitir que todos tenham acesso ao local do julgamento.

RESTRIÇÕES
Não será permitida a realização de fotografias e imagens do plenário durante o julgamento. Será autorizada a gravação de áudio e o uso de tablets e notebooks, desde que não prejudiquem o andamento dos trabalhos.

A autorização para a realização de imagens do plenário antes da abertura da sessão de julgamento e no momento da leitura da sentença será facultada pelo juiz Antônio Augusto Calaes – magistrado que presidirá o julgamento. A acusação ficará a cargo do Promotor de Justiça Francisco Assis. Os jornalistas credenciados deverão se responsabilizar pelos seus equipamentos, uma vez que não será possível o fornecimento de guarda-volumes.

1ª CONDENAÇÃO

Em agosto de 2014, o policial civil Lúcio Lírio Leal, também denunciado pela morte do jornalista, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado. Na ocasião, o juiz declarou também a perda do cargo de investigador de polícia, exercido pelo réu antes de sua prisão, e negou-lhe o direito de recorrer em liberdade.

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