BRASÍLIA – A Polícia Federal liberou, na noite desta segunda-feira (9), dois ônibus com mulheres com filhos pequenos e idosos que haviam sido detidos mais cedo no acampamento de bolsonaristas em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.
Cerca de 1.200 pessoas foram detidas no acampamento, que foi desmontado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após os atos terroristas realizados por uma minoria radical de bolsonaristas em Brasília no domingo (8).
Os detidos no acampamento foram levados em ônibus para a Academia da Polícia Federal, em Brasilia.
Lá, de acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, eles seriam identificados e ouvidos pelas autoridades. Dependendo da avaliação da Justiça, as pessoas poderiam ser liberadas ou ser encaminhadas para detenção.
Os idosos liberados têm comorbidades. A expectativa é que a identificação e audiência dos detidos dure até a terça-feira (10).
IDOSA NÃO MORREU
A Polícia Federal (PF) negou, nesta segunda-feira (9), que uma idosa tenha morrido após ter sido detida no acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, em Brasília.
A informação do suposto óbito se espalhou pelas redes sociais. A foto usada no boato, no entanto, está disponível em um banco de imagens gratuito. Ao jornal “O Globo”, o fotógrafo responsável pela foto, Edu Carvalho, disse que ela está sendo usada indevidamente. Segundo Edu, a imagem retrata a sogra dele, Deolinda Tempesta Ferracini, que morreu em novembro de 2022, devido a um acidente vascular cerebral (AVC).