Medida visa evitar que crianças com seletividade alimentar tenham sofrimento com a alimentação oferecida pelas escolas
IPATINGA – 45 a 75% das crianças que estão dentro do espectro autista possuem alguma dificuldade em relação à alimentação, dificuldade em relação à escolha dos alimentos e a dinâmica dos momentos de refeição. Por isso mesmo, o vereador Avelino Cruz – Vevé, propôs um projeto de lei, que foi aprovado em primeira votação na tarde desta terça-feira, (12/7) na Câmara de Ipatinga, dando a garantia que alunos com TEA possam levar seus próprios lanches para a escola.
“Uma das dificuldades alimentares se refere à rigidez comportamental, levando o aluno a uma alimentação monótona, assim como pode haver alterações da sensibilidade tátil, podendo levar o aluno a ter rejeição por determinados alimentos, desta forma, e em respeito às individualidades, a proposta contempla que cada família possa enviar o lanche dos alunos com seletividade, caso desejem”, explicou Avelino.
Ele fez questão de reiterar que reconhece o padrão nutricional das merendas servidas pelas escolas, mas que, no caso de alunos com TEA, a situação é delicada e caberá à cada família optar pela alimentação que cause menos transtorno ao aluno.
Seletividade alimentar é o ato que a criança (ou o adulto) tem de rejeitar alguns alimentos ou grupos alimentares, gerando muitas vezes, desinteresse pela comida, falta de apetite ou até náuseas e vômitos
Para a criança ter o direito, ela precisa ter laudo devidamente assinado por profissional capacitado junto à Secretaria Municipal de Educação, ou junto à Escola.