Policia

Ouvidoria da Polícia está aberta para denúncias

Ouvidor Rodrigo Xavier garante anonimato de toda informação que chega ao órgão, inclusive sobre o caso Rodrigo Neto


IPATINGA
– O ouvidor de Polícia Rodrigo Xavier afirmou ontem (20) que a Ouvidoria de Polícia está à disposição da população do Vale do Aço para que sejam feitas denúncias sobre o caso do assassinato do jornalista e radialista Rodrigo Neto, ocorrido no último dia 8. Ele esteve na cidade na última terça-feira (19) para participar de uma audiência pública que promoveu um debate sobre o assunto.

A ouvidoria existe em Minas Gerais há 16 anos e faz parte da Ouvidoria Geral do Estado, recebendo informações sobre falhas nas polícias Civil e Militar, e também no Corpo de Bombeiros Militar.

De acordo com Rodrigo Xavier, somente no ano passado foram 3.185 manifestações recebidas pela equipe. A mais frequente delas é sobre demora no atendimento do número 190, da Polícia Militar. Rodrigo ressaltou que essa é uma queixa recorrente em Ipatinga. Outras denúncias que chegam ao órgão dizem respeito a excessos cometidos por policiais, corrupção e abuso de autoridade.

O ouvidor fez questão de salientar que as denúncias são feitas de forma anônima e que o órgão faz o acompanhamento das informações e as repassa para as corregedorias específicas.
Sobre a execução de Rodrigo Neto, o ouvidor de polícia avaliou esta como “uma situação muito grave” e complementou: “estamos colocando a Ouvidoria à disposição de toda a população para que forneça informações sobre este caso”.

Entretanto, Rodrigo também informou que até ontem a Ouvidoria não havia recebido nenhuma informação sobre o caso do jornalista. As denúncias anônimas também podem ser realizadas pelo número 0800-283-9191 ou pelo site www.ouvidoriageral.mg.gov.br.

OUTROS NÚMEROS
Além da ouvidoria de Polícia, o Estado conta com pelo menos mais dois números que podem ser usados para denúncias anônimas sobre crimes. O mais conhecido deles, o 190, é da Polícia Militar e é direcionado para atendimentos de urgência.

Outro apoio para a população relatar informações é o telefone 181, do Disque-Denúncia Unificado. O serviço foi criado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) e trabalha em conjunto com a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar e em parceria com o Instituto Minas Pela Paz.

O foco deste serviço, que funciona durante 24 horas, é o atendimento de denúncias anônimas que resultem em investigações, não sendo realizados o atendimento de ligações emergenciais nem denúncias de desvio de conduta, que ficam a cargo da Ouvidoria.

Um terceiro número disponibilizado para denúncias é o 100, do Disque Direitos Humanos. O programa é vinculado à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República e recebe informações sobre crimes contra grupos como crianças e adolescentes, idosos, deficientes, além de ocorrências que apontem para violação de direitos humanos em geral.

A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, esteve em Ipatinga na última terça-feira (19) para debater o crime contra Rodrigo Neto. Ela afirmou que qualquer informação sobre o caso poderia ser passada ao Disque 100, também anonimamente.

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