Policia

MP paga recompensa para localizar foragidos da Justiça

IPATINGA – O Ministério Público de Ipatinga lançou o programa Viva Mais Vale que tem objetivo de recompensar a quem der informações precisas sobre pessoas procuradas pela justiça. Dez pessoas estão na lista de foragidos e quem souber o paradeiro irá receber R$ 3 mil reais de recompensa.
O dinheiro que será usado para o pagamento das informações é provenientes da Vara de Execuções Penais que separou R$ 30 mil reais oriundos das multas pagas pelas pessoas que respondem processos na Justiça. As denúncias sobre os foragidos deverão ser feitas pelo telefone 31 98692 7010.

PRIMEIRO CASO
Quem souber informações sobre a localização de João Batista dos Santos Neto, de 35 anos, já pode ligar, o sigilo do informante será mantido. O homem está foragido desde 2010, acusado de matar a adolescente Fernanda Garcia de Azevedo, de 17 anos. O corpo da jovem foi encontrado na estrada de acesso ao distrito de Cordeiro de Minas, em Caratinga.
Consta no inquérito policial que mediante dissimulação, utilizando-se de meio cruel e por motivo torpe, João Batista desferiu golpes com instrumento contundente na vítima.
Conforme as investigações, o acusado era noivo de uma moça de Coronel Fabriciano, e não desejando que o seu envolvimento com Fernanda viesse à tona, resolveu viajar com a amante.

ABORTO
No dia 10 de agosto de 2019, Fernanda deixou sua residência acompanhada de João Batista para ir à região de Caratinga, onde supostamente iriam viajar e procurar meios para um eventual aborto do filho do denunciado que a vítima gerava.
Sob esse pretexto, segundo a denúncia do Ministério Público, o denunciado conseguiu conduzir a vítima até lugar isolado onde pudesse matá-la. O corpo de Fernanda foi encontrado no dia 1º de setembro daquele mesmo ano, já em avançado estado de decomposição.

HOMICÍDIO TRIPLO
O MP acusou João por homicídio triplamente qualificado: mediante dissimulação, uma vez que o denunciado, fingindo outros propósitos, conseguiu atrair a vítima até local isolado para lá poder matá-la; por meio cruel, para ceifar a vida de Fernanda e interromper a gravidez dela e por motivo torpe, pois o acusado agiu no intuito de evitar qualquer problema que eventualmente Fernanda e seu filho pudessem causar a ele, já que ele estava noivo de outra pessoa.

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