Policia

Mistério cerca assassinato

Servidores do IML removem corpo de dentro de loja, onde Graziele (detalhe) tentou se refugiar&nbsp      (Crédito:Reprodução InterTV/Wellington Silveira)


IPATINGA
– Muito mistério envolve o assassinato da jovem Graziele, morta a tiros na manhã de anteontem na rua Jordão no bairro Canaã. As investigações da Polícia Civil caminham sigilosamente e a delegada de homicídios Irene Angélica Franco disse que não irá se manifestar até que o caso tenha um andamento mais consistente.
O corpo da vítima foi sepultado ontem em sua cidade natal, Vargem Alegre. Na manhã desta sexta-feira, a reportagem do DIÁRIO POPULAR esteve no local onde a jovem morava, na rua Antônio Boaventura Batista, no bairro Vila Celeste. No apartamento não havia ninguém e os vizinhos disseram que a conheciam pouco.
Embora não haja novidades no caso, a polícia trabalha com a hipótese de crime passional. O principal suspeito seria um ex-namorado da vítima, que se encontrava preso no Ceresp. No dia do crime, a informação era que o suspeito encontrava-se detido. Todas as informações ainda estão sendo checadas pela PC.

SUSPEITO
Uma informação colhida no local pela equipe de reportagem pode ajudar a Polícia Civil nas investigações. Uma pessoa, que pediu para não se identificar, disse que sempre via um rapaz entrando e saindo do apartamento de Graziele, e que no dia do crime, esta mesma pessoa foi vista entre 8h e 8h30 rondando o prédio onde a jovem morava. “Outras pessoas viram ele mais cedo. Mas eu o vi neste horário, entre 8h e 8h30, e saí para resolver um problema. Depois quando retornei, o assassinato já tinha ocorrido”, relata.
Ainda conforme alguns vizinhos que conversaram com a reportagem, o pai de Graziele sempre vinha à Ipatinga, pois se preocupava muito com a filha e com a neta (filha de Graziele).

CRIME
No dia em que foi morta, Graziele caminhava tranquilamente pela rua Jordão, no bairro Canaã, quando por volta de 9h, nas proximidades da Escola Municipal Arthur Bernardes, uma motocicleta preta, sem as placas e com dois ocupantes, passou pelo local. O rapaz que estava na garupa da moto disparou diversas vezes contra Graziele, que mesmo ferida, tentou se esconder em uma loja; porém ela não resistiu e morreu no interior do estabelecimento.
No local do crime, a perícia da Polícia Civil recolheu o celular da vítima e, dois números registrados no telefone momentos antes do assassinato podem ajudar nas investigações. Cartas de amor endereçadas à Graziele escritas pelo principal suspeito e que foram encontradas no apartamento da jovem podem reforçar as apurações da PC.

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