Cidades

“Minas não está à venda”, afirma Anastasia

BH – O candidato ao governo do Estado pela Coligação Reconstruir Minas, Antonio Anastasia, participou do primeiro debate do segundo turno das eleições 2018, realizado pela TV Band Minas, em Belo Horizonte. Anastasia mostrou seu conhecimento da máquina pública e deixou claro que é o candidato mais preparado para reconduzir Minas Gerais pelos próximos quatro anos, superar a crise e fazer o Estado voltar a crescer, sem se desfazer do patrimônio que pertence a todos os mineiros, sem privatizar a saúde e a educação.

“O que temos nesta campanha de segundo turno é uma comparação entre as duas propostas e as duas trajetórias. E é o que nós estamos fazendo, com base nas entrevistas que o outro candidato deu ao longo desse último ano e nas propostas de governo que ele apresentou e até retirou do ar depois. Estamos aqui para demonstrar que há muita diferença entre os dois candidatos. Eu digo aqui, com muita ênfase, que Minas Gerais não está à venda. Minas é dos mineiros e nosso patrimônio tem que ser defendido de maneira muito enfática, com muita eficiência e com muita dedicação pelo próximo governador”, destacou.

PRIVATIZAÇÕES

Ao questionar o plano de governo de seu oponente, que prevê a privatização de diversas empresas e serviços de responsabilidade do Estado, Anastasia afirmou que a inconstância do outro candidato é uma característica preocupante. “Nós vemos que o candidato Romeu Zema é um candidato errante, seu programa diz A, depois ele diz B, depois no debate ele diz C. É muito difícil precisarmos qual sua verdadeira posição. Então é muito triste a possibilidade de entregar Minas Gerais, na situação que está, a uma pessoa que a cada momento tem uma opinião”, observou.

DESPROPÓSITO

Anastasia chamou a atenção para as ideias despropositadas do empresário para a área da saúde. “Ele é contra o SUS e quer privatizar parte da saúde. A minha proposta é bem diferente. Nós queremos investir em saúde pública, concluir os hospitais regionais e, mais do que tudo, fortalecer a saúde pública, como fizemos no Hospital João XXIII, quando fizemos uma grande reforma. A saúde pública é fundamental, deve ser universal e gratuita, e assim é a nossa proposta”.

Quando o outro candidato afirmou que quer entregar os hospitais regionais para instituições privadas que atuam na área, Anastasia foi firme ao dizer que essa não é uma alternativa viável. “Nós não podemos passar os hospitais, muitos que já estão em fase final de construção, para o setor privado. Eles têm que ser hospitais públicos. Temos que bater na porta da União, fazermos parcerias com as prefeituras, com os consórcios de saúde e aí sim, transformá-los em hospitais públicos grandes, como temos hoje em Uberlândia para atender a população, especialmente a mais necessitada”, assegurou Anastasia.

FUNED

O candidato da reconstrução de Minas chamou a atenção também para a importância da Fundação Ezequiel Dias (Funed) que, recentemente, em entrevista à imprensa mineira, foi desdenhada pelo empresário que sequer sabia o que era a renomada instituição.

“O candidato desconhecia a existência dessa importante instituição. A Fundação tem uma fábrica que produz medicamentos destinados às pessoas mais necessitadas. São investimentos voltados para a saúde pública, fundamentais no dia a dia das pessoas. Eu não quero fazer privatizações, eu não quero levar a saúde pública para planos de saúde de empresas particulares. Quero investir de maneira muito eficiente os recursos na área para atender os mais necessitados. É esse o nosso propósito e é esse o serviço que faz a Funed, como fazem os demais órgãos da administração pública na área”, explicou.

CONCLAMAÇÃO

Além de saúde, propostas para equilibrar as contas e para as áreas de segurança pública, geração de emprego e renda, tributação, desenvolvimento regional, entre outros, foram discutidas. Em todos os temas, Anastasia apresentou soluções firmes e realistas para o Estado de Minas Gerais. Para fechar o debate, Anastasia conclamou os milhões de mineiros e mineiras a confiarem, mais uma vez, em sua experiência de mais de 30 anos na administração pública.

“Eu tenho 35 anos como servidor público, com muito orgulho, e entrei na política como um técnico. Eu nunca me arrependi, porque tenho vocação. Durante esse longo período, sempre trabalhei com muita dedicação, responsabilidade, ética e, sobretudo, com muita sensibilidade para os mais necessitados. Nós fizemos muitas coisas e agora eu quero voltar a governar Minas porque acredito que eu posso ajudar a resolver a crise que nos assola. Já fiz isso no passado. Com uma equipe técnica preparada e muito qualificada, eu sei que tenho condição de liderar esse processo de reconstrução de Minas Gerais. Para isso eu preciso da confiança dos mineiros, porque em mim vocês podem confiar”, finalizou.

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