NOVA YORK – As agências de segurança dos EUA intensificaram medidas na sexta-feira (13) para proteger as comunidades judaicas e muçulmanas em meio a protestos globais contra o derramento de sangue de palestinos após a esclada do conflito entre israelense e árabes no Oriente Médio. Milhares de manifestantes pró-palestinos sairam às ruas na cidade de Nova York.
Multidões de manifestantes se reuniramm perto da Times Square, em Manhattan, exigindo a independência palestina e condenando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conforme seu governo intensificava os ataques à Faixa de Gaza em retaliação à onda de ataques surpresa do Hamas em Israel.
Os manifestantes, muitos deles usando máscaras para ocultar suas identidades devido ao que disseram ser uma preocupação com sua própria segurança, entoaram slogans como “Palestina livre” e “Netanyahu, o que você diz? Quantas crianças você matou hoje?”
A manifestação ocorreu no momento em que as polícias de Nova York e de outras cidades dos EUA disseram que estavam aumentando as patrulhas em torno de sinagogas, mesquitas e outras instituições judaicas e muçulmanas, embora as autoridades tenham insistido que não tinham conhecimento de nenhuma ameaça específica.
LONDRES
Milhares de pessoas participaram de um ato pró-palestina no centro de Londres neste sábado. Os manifestantes se reuniram nos arredores da sede da rede BBC News durante a manhã e caminharam até a área onde fica o Parlamento britânico e a residência oficial do primeiro-ministro, Rishi Sunak, em Downing Street.
Segundo relatos do jornal The Times of Israel, alguns deles exibiram bandeiras palestinas e cartazes com frases como “Liberdade para a Palestina”, “Sanções para Israel” e “Fim do Massacre”.