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Meteorito cai na Rússia e fere quase mil pessoas

BRASÍLIA – O número de feridos devido à queda de um meteorito na região dos Montes Urais, Centro-Oeste da Rússia, chegou a 950 pessoas, sendo que 112 foram internadas, informou a agência de notícias Lusa. A maioria dos hospitalizados (cerca de 80) é formada por crianças.
Ao entrar na atmosfera da Terra, o meteoro passou a se desintegrar e, ao longo de vários quilômetros, foi possível ver rochas ardentes brilhantes, que deixavam um rastro de fumaça no céu russo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou ao Ministério para Situações de Emergência que adote todas as medidas para prestar assistência aos atingidos pela queda do meteorito.
O Ministério do Interior russo anunciou ter localizado três locais onde caíram fragmentos do meteorito. Segundo as autoridades locais, 300 edifícios públicos e escolas ficaram com os vidros quebrados devido à onda de choque provocada pelo impacto. O número de casas atingidas ainda está sendo calculado.

Segundo informações da agência de notícias BBC, o presidente Vladimir Putin agradeceu a Deus por fragmentos grandes não terem caído em áreas muito povoadas. Um fragmento grande do meteoro caiu em um lago perto de Chebarkul, cidade na região de Chelyabinsk, localizada a cerca de 1.500 quilômetros a leste de Moscou. Chelyabinsk é o coração industrial da Rússia e abriga muitas fábricas, usinas nucleares e depósitos de resíduos nucleares.
A Academia de Ciências da Rússia estima que o meteoro pesava cerca de 10 toneladas e entrou na atmosfera da Terra a uma velocidade de pelo menos 54 mil quilômetros por hora.

Cientistas descartam ligação com passagem de asteroide
Brasília
– Cientistas descartaram ligação entre uma chuva de meteoritos na Rússia e a passagem ontem (15) do asteroide 2012 DA14 pela Terra. De acordo com informações do site da Nasa, a agência espacial norte-americana, o asteroide, de 45 metros de comprimento, passaria ontem a uma distância de apenas 27,7 mil quilômetros – é a primeira vez que um objeto desse tamanho passa tão próximo do planeta.
Alan Fitzsimmons, perquisador da Universidade Queens em Belfast, na Irlanda do Norte, disse à BBC que a ocorrência de ambos no mesmo dia é somente “uma coincidência cósmica”.

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