Policia

Meninos de 12, 14 e 17 anos são presos por assassinato no Limoeiro

IPATINGA – A Polícia Militar apreendeu nesta quarta-feira os menores A.C.A dos S. (14 anos) que acompanhava o menor A.M. da S. (12 anos) e A. dos S.M. (17 anos). Eles assumiram ter assassinato outro menor, Jheferson Martins Rodrigues, de 17 anos, nas proximidades da praça principal do bairro Limoeiro, em Ipatinga.
O crime foi cometido friamente. Conforme registros de câmeras instaladas nas proximidades, dois menores chegaram em bicicleta dispararam vários tiros contra o adolescente e fugiram em seguida.
Segundo as apurações da PM, o menor de 12 anos disse que os colegas mataram o adolescente e lhe entregaram a arma do crime. Ao serem localizados os outros dois envolvidos, de 14 e 17 anos, alegaram que o assassinato foi uma vingança, porque a vítima havia emprestado um carro e uma arma a uma pessoa para que desse cabo dos dois atiradores. Ele disseram que a arma, um revólver calibre 38, foi vendido para uma pessoa não identificada após terem cometido o crime.
Os três menores foram encaminhados à Delegacia de Polícia para as devidas providências.

O ASSASSINATO
O crime aconteceu por volta de 22h desta segunda-feira (9), na rua Marmelos, na praça principal do bairro e foi o segundo homicídio do ano registrado na cidade.
Testemunhas contaram à polícia que Jheferson Martins Rodrigues foi cercado por uma dupla que também estava de bicicleta. Um deles efetuou vários tiros em direção a vítima. O SAMU chegou a ir ao local, mas apenas constatou a morte. A perícia da Polícia Civil verificou quatro perfurações no peito, tórax e cabeça.
O pai da vítima José Dirson Rodrigues, 55 anos, conversou com a reportagem do DIÁRIO POPULAR e disse desconhecer qualquer tipo de desavença do filho. “A gente pede justiça porque meu filho não merecia isso que aconteceu, porque eu acho que ele não devia ninguém e não tinha problema com ninguém. Como que um filho morre assim? A gente fica contrariado. Não tenho muita palavra para falar”, finalizou.
De acordo com a Polícia Militar Jheferson não possuía passagens, mas outros parentes falaram que ele era usuário de drogas.

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