Cidades

Luta antimanicomial vai mostrar igualdade

A coordenadora Maria Cristina Abrantes destaca a importância da sociedade para esta luta     (Crédito: José Barbosa – ACS/PMI)

 

IPATINGA – Para celebrar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, comemorado no dia 18 de maio, a Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria de Saúde, irá realizar diversas atividades a partir desta quinta-feira (17). Este ano, o tema do evento é “Sustentar a diversidade” e tem o objetivo de chamar atenção para a militância da luta, mostrando à sociedade que os portadores de sofrimento mental são iguais a todos. A Luta Antimanicomial é um movimento social, que age para defender o direito à liberdade do portador de sofrimento mental contra o preconceito, a exclusão e a falta de humanidade.
No dia 17 (quinta-feira), para dar início aos trabalhos haverá uma confraternização na Clínica Psico-Social (CLIPS), a partir das 14h, para os usuários do Programa de Saúde Mental, que já participam de grupos de discussões sobre esta temática. Dia 21 (segunda-feira), a partir das 8h, nas Unidades de Saúde, os usuários irão expor seus trabalhos de artesanatos produzidos nas oficinas terapêuticas.

CAMINHADA

O ponto alto das comemorações será no dia 23 (quarta-feira), a partir das 14h, com a “Caminhada pelos direitos do portador de transtorno mental”. A concentração será na praça 1º de Maio e seguirá por algumas ruas do Centro da cidade, finalizando na praça dos Três Poderes. Para encerrar o evento, no dia 24 (quinta-feira) haverá exposição de artesanatos, fotos e orientações acerca dos serviços e fluxos do Programa de Saúde Mental, no hall da Prefeitura, a partir das 12h. O público contará também com apresentação do grupo de percussão da Associação Loucos por Você!.
A coordenadora do Programa, Maria Cristina Oliveira Abrantes, convida a população para participar das atividades e ressalta a relevância do evento. “É de extrema importância que as pessoas conheçam o nosso trabalho e apoiem a luta antimanicomial”, exorta a coordenadora.

TRATAMENTO
Antigamente, o tratamento para pacientes de saúde mental era realizado apenas de forma manicomial, ou seja, por meio de internação em hospitais psiquiátricos fechados. Atualmente, existem os serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico. Em Ipatinga as Unidades de Saúde trabalham juntamente com técnicos de referência em saúde mental (psicólogos) para acompanhar os pacientes estáveis. “Nas Unidades são realizados atendimentos individuais, visitas domiciliares, atendimentos coletivos, intervenções e ações para a inserção social dos pacientes”, pontua. Em casos de pacientes em crise a família ou cuidador deve procurar o CLIPS

PROGRAMA

Para ser inserido no Programa de Saúde Mental não precisa de encaminhamento e nem mesmo enfrentar fila de espera. Basta que o portador de sofrimento mental ou algum familiar procure o CLIPS localizado na rua Alfredo Feitosa, s/n, no bairro Cidade Nobre (anexo à Policlínica), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ou na Unidade de Saúde mais próxima de sua casa.

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