Cidades

Lojistas pedem interdição da “Feira do Brás”

O presidente da entidade patronal, José Maria Facundes      (Crédito: Emmanuel Franco)

TIMÓTEO – O Sindcomércio (Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Bens e Serviços) Vale do Aço encaminhou ofício à Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros, à Administração Fazendária e à Prefeitura de Timóteo, no início da tarde desta quinta-feira (6), pedindo a imediata interdição da “Grande Feira do Brás e da 25 de Março”. Trata-se de evento previsto para acontecer no município nesta sexta-feira (7), sábado (8) e domingo (9), de 9h às 20h, no Sítio Quinca Ferreira (saída para o distrito de Cava Grande, em Marliéria), no qual vendedores ambulantes comercializam roupas e produtos diversos.

PREJUÍZO
De acordo com o documento encaminhado aos órgãos pela entidade patronal, a feira é “um mercado público informal formado por ‘comerciantes’ que não residem no Vale do Aço, trazendo muitos prejuízos ao comércio legalizado, à cidade e à população. Pessoas oportunistas que vêm de outros estados e até outros países com o objetivo único de obter lucro e enganar os moradores de nossa região.”

O Sindcomércio foi procurado por comerciantes de Timóteo que receberam a propaganda da feira distribuída nas ruas e ficaram indignados. “Não é de hoje que essas feiras têm se instalado em nossa região e revoltado os empresários.
Um grupo, em sua maioria formado por estrangeiros oriundos de outros estados, vem para as principais cidades de nossa região para vender produtos aparentemente de má qualidade e procedência duvidosa. Alguém que comprar alguma mercadoria que venha a dar defeito certamente não conseguirá trocá-la ou ser ressarcido. Essas feiras itinerantes praticamente não geram empregos no município, ao contrário do comércio legalmente estabelecido”, reclama o presidente da entidade patronal, José Maria Facundes.

EVASÃO
O dirigente sindical ressalta que não há o pagamento de tributos e o dinheiro que é arrecadado “vai embora” da região, gerando uma perda econômica sem precedentes. “Desta vez, a feira chegou à véspera do Dia dos Pais, data importantíssima para nossas vendas e, consequentemente, sobrevivência de nossas lojas. É, de fato, muito revoltante. Com o envio do ofício esperamos ter o nosso pleito atendido, uma vez que nós – comerciantes que pagamos impostos e devidamente estabelecidos –, bem como a população em geral, só têm a perder com a realização desse tipo de evento no Vale do Aço”, afirma o presidente do Sindcomércio.

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