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BH – Os números da estreia do Atlético na Copa Libertadores, quando foi derrotado pelo Colo Colo na noite de quarta-feira, no Chile, expõem o baixo rendimento do clube mineiro. O time de Levir Culpi foi ineficiente nas finalizações (dos oito chutes, apenas um foi na direção do gol), desarmou pouco (nove, contra 45 do Colo Colo) e ficou com a bola nos pés por menos tempo que o rival (41% de posse).
O Galo até conseguiu criar boas chances de abrir o placar, sobretudo no primeiro tempo. O problema, contudo, foi a pontaria. Logo na parte inicial do jogo, os erros foram de Jô, Dátolo, Jemerson e Patric. Durante os 90 minutos, o goleiro Villar fez apenas uma defesa.
Faltou ao Atlético, como frisou o técnico Levir, “espírito de Libertadores”. Entre as várias interpretações que a frase permite, o Galo não teve a competitividade necessária, já que recuperou e permaneceu por pouco tempo com a bola – aspectos importantes na análise da partida.
Foram apenas nove desarmes do clube mineiro, ao passo que o Colo Colo roubou a bola 45 vezes. E em 59% do tempo o time chileno esteve com a pelota nos pés – o Galo em 41%.
“A Libertadores é diferente, não é parecido com regional, com Campeonato Brasileiro. É uma competição entre países. O nível de competitividade tem que ser maior do que foi. Nosso time tem isso, mas não demonstrou”, disse Levir.
Os próprios atleticanos admitiram que os erros minaram o jogo alvinegro. “Não tivemos posse de bola, quando saía para o contra-ataque, errava muito passe. Foi horrível”, admitiu o volante Leandro Donizete.
