Chefe de Gabinete do Ministério do Trabalho e Emprego, Lene Teixeira comemora o fim da cobrança americana do direito antidumping e visualiza dias melhores para Usiminas e Aperam
“Uma excelente notícia para a nossa cidade e para toda região. Isso vai representar a geração de mais empregos e a retomada do crescimento para todo o Vale do Aço”, assim a Chefe de Gabinete do Ministério do Trabalho e Emprego e ex-vereadora de Ipatinga, Lene Teixeira comemorou a decisão do governo dos Estados Unidos de não mais cobrar taxas adicionais de 103,4% na importação de ferro e aço do Brasil.
A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (USITC, na sigla em inglês) revogou o direito antidumping, medida que estava em vigor desde 1992. A notícia é de extrema importância para o Vale Aço pois interfere diretamente no desenvolvimento das cidades que tem o metal como principal atividade comercial.
A decisão é fruto do diálogo entre os dois países e certamente ajudará a impulsionar as exportações brasileiras em 2024. Desde a posse no cargo de chefe de gabinete em Brasília, Lenevem mantendo um diálogo constante com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin (PSB), e sua equipe, no sentido de encontrar soluções que minimizassem os danos.
A preocupação da ipatinguense aumentou após a Usiminas anunciar em 2023 que fecharia o Alto-forno 1, em Ipatinga, e a Aperam, revelar que suspenderia investimentos, em Timóteo. Aos poucos todo o setor siderúrgico passou a cancelar investimentos em produção no Brasil, motivados também pela concorrência com o aço vindo da China. Já era possível visualizar o efeito nos números do desemprego.
“Nosso diálogo aqui no governo do presidente Lula é de fato constante e sempre em prol do nosso povo e da geração de empregos. E foi graças ao diálogo com o ministro Alckmin e com o ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) que podemos reverter essa medida que estava partindo o coração de todos e todas ipatinguenses”, afirmou Lene Teixeira.
O direito antidumping é permitido pela Organização Mundial do Comércio e se aplica quando um país contesta um concorrente, alegando que a produção de uma mercadoria estaria abaixo do preço de custo, criando assim uma competição desleal com o produto nacional. Para cancelar a sobretaxa, o país que sofreu a sanção precisa provar que as empresas não exportam as mercadorias abaixo do custo.