Policia

‘Lalá’ senta outra vez no banco dos réus

IPATINGA – Serão julgados no dia 25 deste mês, a partir de 9h, no Fórum de Ipatinga, Laidesson Matheus do Nascimento Costa, o Lalá, e Mauro da Silva Brandão. Eles são acusados de matarem um traficante no ano de 2011. De acordo com a denúncia do Ministério Público, a namorada da vítima teria ligado para ela marcando um encontro. Laidesson e o amigo que estavam próximos da mulher ouviram a ligação e a seguiram.

Ainda conforme as apurações, ao chegar à casa da vítima, a namorada ligou mais uma vez para avisar que havia chegado. Os acusados teriam ficado à espreita aguardando o alvo aparecer. Quando ele saiu do imóvel e foi ao encontro da namorada, Lalá, que estava na garupa da moto, efetuou um disparo contra a vítima, que caiu. Insatisfeito, Mauro desceu da moto, aproximou-se do homem e efetuou mais quatro tiros à queima-roupa, todos na região da cabeça.

Na fuga, a dupla acabou batendo contra um Fiat Tempra, e após o sinistro, os atiradores retiraram a placa da moto e a jogaram dentro de um bueiro nas proximidades para não serem identificados; depois abandonaram o veículo no local da colisão.

O Ministério Público (MP) denunciou a dupla por homicídio torpe, em razão da disputa envolvendo o comércio ilícito de drogas. Existiam informações de que Lalá e a vítima eram traficantes e disputavam uma boca de fumo. Consta ainda que a infração penal foi cometida mediante meio cruel, uma vez que os réus desferiram diversos tiros no homem, todos na cabeça.
Na sentença de pronúncia, o magistrado considerou que os indícios são suficientes para a definição da autoria do crime. “As provas indicaram que o homicídio foi cometido possivelmente pela disputa de “boca de fumo” entre a vítima e o Laidesson, havendo Mauro aderido à conduta para ajudar a matar o desafeto de Lalá”, aponta trecho da sentença.

2ª CONDENAÇÃO

Esta é a segunda vez que Lalá sentará no banco dos réus. No ano passado ele foi condenado pelo Tribunal do Júri por uma dupla tentativa de homicídio ocorrida no bar Sal e Brasa, no bairro Cidade Nobre. No dia do julgamento ele foi sentenciado a cumprir quatro anos, nove meses e 18 dias de prisão. À época do julgamento, o Ministério Público, por meio do promotor Bruno Giardini, recorreu da decisão por achar que a condenação foi pequena.
O acórdão da decisão julgado pela 4ª Câmara Criminal aumentou a pena passando para nove anos e 10 meses de prisão em regime fechado. O desembargador Júlio Cézar Gutierrez considerou a gravidade dos disparos em via pública e acrescentou.

O CRIME

Uma discussão em um bar, em abril de 2013, levou Laidesson Matheus ao julgamento. Segundo investigou a polícia, tudo começou quando um colega de Lalá foi expulso do bar por estar importunando uma cliente. Consta que um policial militar presente no bar notou que o amigo do acusado estava perturbando a moça. Para tentar resolver a situação, o PM acionou os seguranças do local, que retiraram o amigo de Lalá de dentro do estabelecimento.
Ao saber da confusão com o colega, Lalá foi tirar satisfações com o segurança do bar. O policial, que ainda estava no local, acabou entrando em atrito com o acusado. Laidesson conseguiu desarmar o PM, o agrediu, e na sequência efetuou vários disparos dentro e fora do estabelecimento.

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