(Crédito: Reprodução Facebook)
TIMÓTEO – Até a noite de ontem permanecia o quadro de morte cerebral da timonense Pollyana de Oliveira Reis, 24 anos, atingida por um tiro na testa no bairro São Mateus, em Contagem, no último sábado, onde se realizava um baile funk.
Socorrida e levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Ressaca, Pollyana foi transferida em seguida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, onde continuou em estado grave até ser diagnosticada com morte cerebral.
O marido da vítima contou à Polícia Militar que o casal estava próximo ao local conhecido como Casa Amarela, que sedia cursos, palestras e atividades recreativas para idosos, quando se ouviu o disparo e Pollyana foi atingida. A polícia ainda não conseguiu apurar de onde partiu o tiro e nem se a jovem era o alvo do atirador. Até ontem à noite, ninguém havia sido preso.
O baile funk na Praça de Convívio, anexa à Casa Amarela, acontece todos os terceiros sábados de cada mês e não é bem-visto pelos moradores da região. “O povo vai até umas 5h30 sem parar, e quando acaba, a praça está muito suja e ninguém se preocupa em limpar. Eles fazem tanto barulho e o som é tão alto que muitas pessoas viajam ou dormem fora de casa nas noites do baile”, afirma a vendedora de verduras Maria Alvarenga, 45 anos, que, devido aos incômodos do baile, mudou-se há menos de quatro meses de casa.
Outro morador do bairro, o eletricista Elson Vitor Amorim, de 45 anos, mostrou-se surpreso com o acontecimento. Segundo ele, apesar de o baile incomodar os moradores, nunca ouviu falar de confusão entre os participantes. “Sempre foi tranquilo em relação a isso, pelo menos aqui”, diz.
