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Itaú adere à greve dos bancários, que já atinge 25 agências na região

IPATINGA – A greve dos bancários entra hoje (2) em seu 14° dia e, somente na região do Vale do Aço e Colar Metropolitano, 25 agências já paralisaram atividades. Nesta terça-feira (1°) mais uma instituição privada aderiu ao movimento: o banco Itaú parou as duas agências no bairro Horto, em Ipatinga. É a terceira instituição privada que adere à greve – na região, os bancos Santander e HSBC também vêm operando de forma precária.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Ipatinga e Região, José Carlos Bragança, afirmou que espera, para os próximos dias, que mais bancos entrem na onda da paralisação. “A previsão é de que outras agências possam aderir à greve no Vale do Aço”, disse. O Sindicato representa os interesses de funcionários de bancos de 13 cidades da região.

No Vale do Aço, todas as unidades do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão fechadas ou atendendo precariamente. Ipatinga concentra o maior volume de bancos fechados: 12 unidades. Fabriciano, Timóteo e Belo Oriente são outras cidades que têm registros de bancos que participam do movimento nacional.

REIVINDICAÇÕES

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21, entre outras reivindicações.
Bragança conta que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegou a fazer uma proposta à categoria, que foi rejeitada em assembleia no mês passado. Desde então, os bancários e a Federação não têm dialogado e a greve permanece.

O presidente do Sindicato dos Bancários também alertou que a greve poderá, em breve, prejudicar as operações feitas por meio dos caixas eletrônicos como depósitos, transferências e até mesmo o recebimento de benefícios como seguro desemprego, abono salarial e Fundo de Garantia. “Se a greve se estender por mais tempo, pode haver prejuízo para o auto-atendimento”, afirmou.

ATENDIMENTO
José Carlos ainda aproveitou para reafirmar que a luta da categoria é por melhorias não apenas salariais, mas sim em todo o sistema bancário. “É bom lembrar que o fim da greve não depende só dos bancários. Depende de uma nova proposta da Fenaban. Nossas reivindicações também contemplam a melhoria do atendimento aos usuários”, explicou, se referindo aos pedidos de aumento no número de funcionários e mais segurança nas agências.

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