Pesquisa tem como objetivo detectar níveis atuais de infestação do mosquito Aedes Aegypti no município. Cidade Nobre e Iguaçu apresentam os maiores índices de infestação.
IPATINGA – O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Ipatinga deu início, na última segunda-feira (06), ao primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do ano. O objetivo é detectar o nível de infestação atual do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. A pesquisa prossegue até quinta-feira (9), em todos os bairros da cidade.
“A pesquisa é realizada quatro vezes ao ano, levando em conta um calendário determinado pelo Estado. A cada resultado, nós entramos com várias ações nos principais pontos críticos identificados. Realizamos blitzes educativas, reuniões nos bairros mais afetados e várias ações com os agentes comunitários de saúde e de endemias com o objetivo de evitar a proliferação do mosquito”, detalha a gerente de Zoonoses do município, Marcela Reis.
RISCO EM IPATINGA
Em Ipatinga, a última pesquisa de 2019 apontou uma infestação larvária de 2,4%, situação que é considerada de médio risco, ou seja, a cada 100 casas, lotes vagos e prédios públicos vistoriados pelos agentes, em dois foram encontrados focos do mosquito transmissor das doenças. Anteriormente, as circunstâncias eram de alto risco, com inúmeros casos das doenças registrados, e as ações realizadas surtiram efeitos bastante positivos. Contudo, o quadro ainda exigia atenção e cuidados.
A mesma pesquisa final de 2019 apontou que os bairros Iguaçu e Cidade Nobre apresentavam o maior índice de infestação do mosquito, na casa de 4,90.