Policia

Investigado por estelionato morre em acidente na BR-381

(Crédito: Silvio Andrade)

 

BARÃO DE COCAIS – Um acidente automobilístico na noite da última segunda-feira (5) na BR-381 tirou a vida de Luiz Gustavo de Paula Martins, 25 anos, natural de Ipatinga. O rapaz teve morte instantânea ao capotar o carro que conduzia, um Ford Verona cinza, placa MPV-3644, de Timóteo.

A ocorrência foi registrada por volta das 18h, no quilômetro 392 da rodovia federal. Segundo informações de testemunhas, Luiz Gustavo teria perdido o controle da direção de seu carro, que capotou e colidiu contra um VW Gol branco, placa MPX-9283, de São Domingos do Prata, conduzido por Mauro Gomes da Silva, 55 anos, que não se feriu neste acidente.

Militares do Corpo de Bombeiros das cidades de Nova União e Itabira estiveram no local para atender ao sinistro. O veículo ficou completamente destruído. Com o capotamento, Luiz foi arremessado do carro e morreu na hora.
O trânsito no trecho só ficou lento quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) controlou o fluxo de veículos para a retirada dos carros que se envolveram no acidente. A perícia da Polícia Civil esteve no local e liberou o corpo do rapaz, que foi levado ao Instituto Médico Legal de Itabira.

INVESTIGADO
Natural de Ipatinga, Luiz Gustavo de Paula Martins foi alvo, no final do ano passado, de uma investigação encabeçada pela Polícia Civil de Timóteo. Ele era suspeito de pertencer a um grupo que atuava em todo o Vale do Aço na venda de carteiras de habilitação falsas. Segundo o inquérito, cerca de 60 pessoas teriam sido lesadas pelo golpe.

Na época, o rapaz assumiu participação no golpe e deu detalhes do esquema. Ele afirmou, por exemplo, que teria atuado em cidades como Belo Horizonte, Jaguaraçu, Córrego Novo, Pingo D’água, Ipatinga e Coronel Fabriciano.
A fraude do grupo consistia em aliciar pessoas leigas, oferecendo a elas carteiras de habilitação facilitadas. Para adquirir a confiança das vítimas, os golpistas chegavam a se passar por pastores evangélicos.

Cada CNH era comercializada por valores entre R$ 1.500 e R$ 3 mil e a pessoa interessada deveria pagar metade do preço combinado como entrada. O grupo falsificava provas de legislação que eram aplicadas aos candidatos, dando assim credibilidade à fraude. Os “candidatos” apenas assinavam as provas, sob a promessa de que essas avaliações seriam feitas posteriormente por examinadores, garantindo assim a aprovação no exame. Luiz Gustavo contou que o golpe resultou em um lucro de, aproximadamente, R$ 100 mil.

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