Morre-se, mas não se apaga uma história construída com amor e dignidade.
Um ser chamado Victor cujo codinome é Carmélia, família, religião, honestidade… humanidade!
No auge de suas bodas de Diamante, o silvo divino na parada de uma estação… Lembranças tênues e remotas… passagens de uma infância severina quando não lhe pertencia o “filé mignon”, porém o abacateiro, as mangueiras, as jabuticabas da fartura fizeram parte de sua alimentação, de sua força…de sua luta… de seu sonho.
Herói sem asas que aprendeu a voar com liberdade exata.
De sua essência, o broto transubstanciado num quarteto de supremacia: Cláudia, Carla, Luís e Flávio… quadra poética em que Cláudia se faz baluarte para todos.
Meu amigo Vítor se foi… Foi para a terceira margem do rio…
Para a terceira estação advinda do Livro de Deus.
O ir que faz escorrer dos olhos o sal da saudade…
O querido Victor jaz no éden de sua consagração, entretanto, ele vive nos melindres do seio da família, nos melindres da sua, da nossa memória que o tornam presente em todos os instantes.
Com um toque de carinho no coração de todos aqueles que sentem saudades.
Márcia Rocha/a filha da Raimunda.