Policia

Homem morto no Bom Retiro respondia a crimes de tráfico e furtos

CRÉDITOS: Álbum pessoal

IPATINGA – Vários crimes contra a vida foram registrados no fim de semana no Vale do Aço. O último ocorreu na madrugada desta segunda-feira (14), no bairro Bom Retiro. Vitor de Oliveira Bonolo, 29 anos, foi encontrado morto a tiros na avenida Usiminas.

Testemunhas disseram terem escutado barulhos parecidos com bombinhas e o motor de uma moto. No entanto, ao verificarem do que se tratava, encontraram o corpo da vítima já sem vida. Vitor foi baleado com quatro tiros. Próximo ao corpo a perícia técnica recolheu um cachimbo e um embrulho com possíveis pedras de crack.

ANTECEDENTES CRIMINAIS

Consta no site do Tribunal de Justiça que Bonolo respondia a processos por tráfico de drogas e furtos. No dia 19 do mês passado, o réu foi inocentando da acusação de posse de drogas. A sentença de absolvição foi proferida pelo juiz Nilson Ribeiro Gomes, do juizado especial.

Embora existam outros processos da mesma natureza, o magistrado não vislumbrou, neste caso, responsabilidade do acusado. No dia 22 de julho do ano passado, a Polícia Militar prendeu Vitor com a suspeita de que ele estaria de posse de drogas, no bairro Imbaúbas.

O Ministério Público (MP) pediu a impronúncia do réu alegando que no dia dos fatos a droga – que foi achada por cães farejadores da polícia – poderia ser de qualquer pessoa, já que o local é frequentado por usuários de drogas. “A PM não informou sequer no BO que Vitor teria dispensado o entorpecente”, diz trecho da denúncia.

O juiz acompanhou o entendimento do MP e absolveu o réu entendendo que “não ficou provado que a droga pertence ao acusado. A conduta para ser típica deve ser individualizada”, sentenciou o magistrado.


FURTOS

A vítima cumpria pena restritiva de direito por dois crimes de furtos cometidos em 2010 e 2012, sendo que  na última vez foi preso em flagrante. Uma semana depois ele foi solto e passou a responder aos processos em liberdade.

Em março e abril no passado  Bonolo foi condenado. O somatório das penas deu 1 ano e 3 meses, que foram convertidas em prestação de serviço à comunidade. Antes de ser assassinado, Vitor  havia cumprido apenas um mês e três dias da condenação.

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