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Governo libera R$1,2 bilhões para pesquisa e combate ao Aedes aegypti

José Cruz/Agência Brasil

BRASÍLIA – A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem (23) a liberação de cerca de R$ 1,2 bilhão para investimento em pesquisas e ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Em cerimônia no Palácio do Planalto, foram anunciados R$ 649 milhões para ações do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia até 2018. De acordo com a presidenta, a esse valor serão somados outros R$ 550 milhões em crédito que serão disponibilizados para desenvolvimento, produção e comercialização de novas tecnologias. Os R$ 550 milhões serão ofertados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dilma disse ainda que o governo tem o compromisso de não deixar faltar recursos para pesquisas de combate ao mosquito e explicou como será a aplicação da verba.

DIAGNÓSTICOS
“Nosso objetivo é avançar no conhecimento sobre o vírus Zika na oferta de diagnósticos, de vacinas e medicamentos. Vamos investir R$ 649 milhões em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, sendo 93% desse total aplicado até o fim de 2018. Haverá também o montante de R$ 550 milhões em créditos da Finep e BNDES para financiar a geração, adoção e comercialização de novas tecnologias. Somando orçamento e recursos derivados de empréstimos, chegamos ao montante de quase R$ 1,2 bilhão”, informou a presidenta.
Segundo Dilma, o governo trabalha para aprimorar os testes para diagnósticos e adoção de medidas de atenção aos que são afetados pelas doenças causados pelo mosquito. “Estamos agindo para diminuir a presença do Aedes aegypti e a possibilidade de as pessoas contraìrem as doenças por ele transmitidas. Estamos ampliando e aprimorando também o atendimento às crianças e famílias atingidas pela microcefalia”, acrescentou.


Presidenta diz que conseguirá  votos para barrar impeachment

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (23) ter a convicção de que conseguirá os votos necessários para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Para impedir que o processo tenha seguimento no Congresso, o governo precisa de 172 votos em seu favor na Câmara, que tem 513 deputados.
“Eu tenho convicção de que nós teremos os votos necessários”, disse a presidenta em resposta a jornalistas, após visitar obras de infraestrutura para instalação do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas, em Brasília.

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