Cursos de Operadora Siderúrgica Soldadora e de Manutenção Mecânica são ofertados por meio do Instituto do Inox visando abrir espaço para mulheres na indústria
TIMÓTEO – O Centro de Formação Profissional da Aperam recebeu mais uma turma de alunas para o curso gratuito de Operadora Siderúrgica Soldadora. A iniciativa realizada pela Fundação Aperam Acesita, por meio do Instituto do Inox, integra o programa de Inclusão & Diversidade da Aperam.
Visando ampliar as oportunidades para mulheres no setor industrial do Vale do Aço, a Fundação Aperam Acesita selecionou 44 mulheres para os cursos de qualificação gratuitos e exclusivos para mulheres (inclusive trans). Do total, 24 alunas estão sendo preparadas para se tornarem Operadoras Siderúrgica Soldadora e outras 20 são alunas do curso de Manutenção Mecânica.
CRESCIMENTO
Priscila Balduino atua há 13 anos como encarregada de caixa em um supermercado em Coronel Fabriciano. Agora, aluna do curso de Operadora Siderúrgica Soldadora, ela aposta na nova formação para fazer uma mudança em sua vida. “Tenho sentido interesse em aprender uma nova profissão. Mas, esse curso me trouxe novas perspectivas de melhoria para minha vida, de trajetória profissional e crescimento pessoal. Vou agarrar essa oportunidade com todas as forças”, declarou a aluna.
Quem também viu no curso de Operadora Siderúrgica uma oportunidade para fazer transição de carreira foi Luísa Barros, atualmente recepcionista na área de internação na UPA Geraldo dos Reis Ribeiro, em Timóteo. “Cresci vendo meu pai e tios trabalhando na Aperam, recebendo benefícios e com estabilidade, sempre quis uma oportunidade de trabalhar na empresa. O curso vai me preparar para estar pronta, caso tenha uma chance nessa área na empresa”, comentou.
MUDANÇA DE ROTA
Sonayra Carvalho, analista de Atração e Seleção da Aperam, reforçou que a capacitação é uma mudança de rota na vida de muitas mulheres, o que impulsiona o propósito de ampliar o espaço para mulheres na indústria. “Almejamos desenvolvê-las para ocupar as oportunidades disponíveis. Muitas estão quebrando paradigmas, sendo a primeira mulher em sua família a se tornarem soldadoras. Isso marca a carreira, impacta a família e a comunidade. Elas serão referência para outras mulheres e reforçarmos que o lugar da mulher é onde ela deseja e se propõe estar”, enfatizou.