terça-feira, novembro 26, 2024
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Friedrich Sellow: a morte do botânico alemão em naufrágio no Rio Doce

Ilustração: Navegação por um braço do rio Doce feita por Rugendas, que retrata o rio à época de Sellow

Cientista que dá nome à estação ferroviária de Cachoeira Escura foi responsável por uma das maiores coleções de ciências naturais de espécies brasileiras na Alemanha

O naturalista alemão Friedrich Sellow, natural de Potsdam (Alemanha) morreu durante um naufrágio de sua embarcação nas águas do rio Doce em outubro de 1831, aos 42 anos de idade. Depois de viajar por diversas partes do Brasil e América do Sul, Sellow decidiu retornar a Minas Gerais para novos estudos de ciências naturais a fim de contribuir para os estudos de Alexander von Humboldt, quando ocorreu o trágico acidente.

Sellow era membro de uma tradicional família de jardineiros reais que trabalhava para a realeza prussiana, responsável pelos principais jardins alemães. Ele chegou ao Brasil por influência do mineralogista e metalurgista Wilhelm Ludwig von Eschwege, que foi diretor de Minas em Vila Rica nas primeiras décadas do século XIX, contou ainda com a ajuda do naturalista Alexander von Humboldt e do também naturalista e etnográfico russo Georg Heinrich von Langsdorff.

Durante suas pesquisas no Brasil, Sellow trabalhou na expedição do princípe renano Maximilian zu Wied-Neuwied, que também era integrada por outro grande naturalista de Frankfurt, Georg Freyreiss.

Botânico, naturalista, desenhista e empalhador, Sellow teria sido responsável por enviar ao Museu de História Natural de Berlim cerca de 12.500 mil plantas, 5.457 mil aves, 110 mil insetos, 263 mamíferos e 2 mil amostras geológicas, além de ninhos e ovos (Stresemann, 1948).

Embora tivesse um papel destacado nas diversas expedições das quais participou, principalmente em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, pouco se divulgou sobre os trabalhos do naturalista, já que grande parte de suas pesquisas acabaram incorporadas às obras de outros viajantes, como o princípe Maximilian, Freyrreis, Barão de Eschwege, entre outros. Grande parte de seus desenhos não contém sua assinatura, embora também tenham sido reproduzidos nas principais obras de ciências naturais sobre o Brasil realizadas no século XIX.

A VIAGEM INACABADA DE SELLOW

A historiadora Miriam Elvira Junghans, lembra que em 2013 foi lançado em Berlim, pela editora Galiani, o livro “Die Erkundung Brasiliens: Friedrich Sellows unvollendete Reise” (A descoberta do Brasil: a viagem inacabada de Friedrich Sellow). Conforme ela, o principal impulso para a publicação da obra veio da transcrição de documentos do e sobre o naturalista, pertencentes principalmente ao Museum für Naturkunde (MfN) de Berlim, mas também a outros arquivos, patrocinada pela Fritz Thyssen Stiftung. Seus autores são Hanns Zischler, ator e diretor, pesquisador independente e autor de diversos livros, entre eles alguns que tem como tema a história natural; Sabine Hackenthal, diretora do Arquivo Histórico do MfN de Berlim e Carsten

Eckert, geólogo de formação e pesquisador independente, este envolvido mais diretamente com o trabalho de transcrição e organização da obra. Embora título e subtítulo apontem para características de divulgação científica presentes no trabalho, trata-se, na verdade, de uma obra híbrida, capaz de atender diversos tipos de público, diz Miriam Junghans em “Ordenar o mundo e sondar a natureza”: O Projeto Humboldtiano de Friedrich Sellow (1789-1831).

Esboço do indígena puri Abel, em Guidowald, por Sellow

REGISTROS

A pesquisa de Miriam para Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz), destaca que os naturalistas com os quais Sellow viajou, ou o conheceram em algum momento, deixaram diversos registros sobre ele. “Assim, por exemplo, entre 1815 e 1817, Sellow, o naturalista de Frankfurt Georg Freyreiss e o príncipe renano Maximilian zu Wied-Neuwied, empreenderam uma viagem ao Espírito Santo e Bahia. Já em 1820 surgia, em alemão, o primeiro volume do relato de viagem de Wied-Neuwied e, em 1821, o segundo volume, nos quais Sellow é mencionado inúmeras vezes (Wied-Neuwied, 1989). Além disso, nesses livros são dadas a público, pela primeira vez, imagens produzidas por Sellow, representações dos “índios botocudos” que se tornaram emblemáticas e foram reproduzidas nas mais diversas obras, nem sempre com menção ao seu autor. Essas imagens, bem como outras produzidas por Sellow, por ocasião de sua viagem com Wied-Neuwied, fazem parte do acervo da Fundação Robert Bosch (Robert Bosch Stiftung GmbH), em Stuttgart. A coleção originou-se de compra pela fundação, em 1974, de cerca de 150 obras.

Além de imagens sobre os índios Botocudos, Sellow fez diversos registros e esboços sobre a fauna, flora, hábitos dos indígenas, cestaria e potaria.

Desenho de cabana indígena feito por Sellow

As imagens feita por Sellow eram parte do legado deixado por Maximilian de Wied-Neuwied que havia sido vendido por volta de 1960, pelo então príncipe de Wied, a um comerciante de arte em Nova Iorque.

MENÇÕES

Também Georg Freyreiss publicou o relato de algumas de suas viagens pelo Brasil, escrito em 1815, quando estava havia dois anos no país (Freyreiss, 1982). Esse livro é anterior à viagem que seria feita em companhia de Sellow e Wied-Neuwied, e nele Sellow é mencionado como “discípulo de Willdenow e laborioso investigador, [que] distinguir-se-á, sem dúvida, no estudo da flora do Brasil” (p.15). Em 1818 o mineralogista e metalurgista Wilhelm Ludwig von Eschwege, que atuou no Brasil a serviço do governo português, viajou por Minas Gerais na companhia de Freyreis, Sellow e Ignaz Maria von Olfers (Eschwege, 2002, p.395).

Esboço de Botocudo: um das representações mais
reproduzidas por outros naturalistas (Sellow)

SAINT HILLAIRE

Outros naturalistas estrangeiros que percorreram o Brasil no início do século XIX também mencionam o colega prussiano, tanto em suas obras, como Auguste de Saint-Hilaire (1976, p.194, 195, 211) ou em seus relatórios de viagem, como os integrantes da Missão Austríaca, Johann Christian Mikán (Schreibers, 1969, p.214) e Johann Natterer que, após conhecer Sellow, se refere a ele como “um jovem muito modesto” (Schreibers, 1969, p.236).

SPIX E MARTIUS

No relato de viagem de Spix e Martius (1976, p.91) Sellow é mencionado apenas uma vez, muito rapidamente. Muitas das suas coletas, porém, passaram pelas mãos de Martius para serem determinadas e acabaram sendo incorporadas à Flora Brasiliensis, para a qual o naturalista prussiano contribuiu com o maior número de espécies novas (cf. Hoehne). A edição da Flora Brasiliensis estendeu-se de 1840 a 1906, sob três editores, o próprio Martius, e os botânicos August Wilhelm Eichler (1839-1887) e Ignatz Urban (1848-1931). Ignatz (ou Ignaz) Urban, especialista em morfologia, biologia e sistemática de fanerógamas, em especial dos trópicos sul-americanos e do Caribe, foi curador e diretor interino (1887-1889) do Jardim Botânico de Schöneberg, em Berlim – no qual Sellow havia trabalhado no início da sua carreira.

Esboço de anta (Sellow)

JARDINEIROS DO REI

Sellow nasceu em Potsdam em 1789, em uma família cujos membros exerciam, há várias gerações, funções ligadas à jardinagem nos palácios da aristocracia e da realeza. Para compreender a importância que tinham os jardineiros dos jardins reais de Potsdam, é necessário entender que a cidade exercia um papel fundamental na representação do poder prussiano. Por isso exponho, na primeira parte do capítulo, como Potsdam se tornou a “Versailles prussiana”.

RECOMENDAÇÕES

Em 1º de março de 1816, Alexander von Humboldt escreve uma carta ao conde da Barca, Antônio de Araújo e Azevedo, então ministro de D. João, solicitando sua proteção para “deux jeunes savants trés distingués”, dois jovens que se dedicavam ao

estudo da história natural e que estavam se preparando para visitar o Brasil: o botânico Auguste de Saint-Hilaire e Saint-Lambert, um mineralogista nascido na Alemanha.

Finalizando a carta, Humboldt aproveita para recomendar também ao ministro um jovem botânico que residia há alguns anos no Rio, Sellow, “une personne tout à fait digne de Sa haute protection”, uma pessoa totalmente digna da elevada proteção que poderia ser oferecida pelo conde da Barca. Na margem da carta, Humboldt reforça a indicação, informando que “O Sr. Sellow esteve durante algum tempo em Paris, e os professores do Jardim du Roi têm por ele viva afeição” (Humboldt apud Oberacker, 1969, p.85).

VIAGENS

Em 1816, Friedrich Sellow, no Brasil havia dois anos, estava em meio a uma viagem que o levou, juntamente com o naturalista de Frankfurt Georg Freyreiss e o príncipe renano Maximiliam zu Wied-Neuwied, pelo litoral do Sudeste do Brasil até a Bahia. Alexander von Humboldt, o conde da Barca, Saint-Hilaire e os professores do “Jardin du Roi”, representam parte da rede de sociabilidades científicas na qual Sellow estava inserido.

Entre 1810 e 1811, Friedrich Sellow deu continuidade ao seu Grand Tour, a sua viagem de instrução profissional, dessa vez em um dos grandes centros de produção de conhecimento sobre história natural da Europa na época, a cidade de Paris. Ao ministro Altenstein ele recordará posteriormente essa etapa da sua formação, ressaltando tanto os professores do Jardin des Plantes cujo trabalho teve a oportunidade de conhecer, quanto o apoio financeiro que recebeu e que possibilitou sua estada em Paris:

‘Por meio de uma subvenção extremamente generosa do Senhor Barão Alexander von Humboldt e de Sua Excelência o Senhor General von Krusemark pude continuar meus estudos em 1810 e 1811 com Desfontaines e Jussieu e, durante esse período, frequentar sem interrupções os demais cursos do Jardin des Plantes, em especial os de Haüy, Cuvier, Lamarck, Geoffroy’.

DE PARIS A LONDRES

Depois de dois anos em Paris, Londres deve ter representado uma experiência bastante diferente para Friedrich Sellow, pois as configurações sociais e institucionais envolvidas na produção de conhecimento sobre o mundo natural na Grã-Bretanha diferiam marcadamente da concentração institucional que havia tido a oportunidade de conhecer na França. Deixemos que o próprio Sellow sumarize seus contatos e atividades na capital do império inglês:

“Em seguida, o auxílio do Senhor Barão A. v. Humboldt, ao qual não posso agradecer o suficiente, permitiu que eu fosse à Inglaterra e facilitou que me dedicasse aos meus objetivos. Em 1812 e 1813 utilizei a biblioteca de Sir Joseph Banks, onde sempre podia trocar ideias com R. Brown e outros excelentes naturalistas e trabalhava diariamente no herbário do Dr. Sims, continuador do Curtis’s Botanical Magazin[e], para cuja publicação eu fornecia novas plantas, que floresciam nas proximidades de Londres. Agradeço a ampliação de meus conhecimentos sobre zoologia e mineralogia à amizade com o Dr. Leach e com o Dr. König, do British Museum; e não desperdicei [a oportunidade de] estudar as coleções da Linnean Society e do Bullock’s Museum.

Uma vez mais, é graças ao auxílio financeiro de Alexander von Humboldt que Sellow pode continuar se dedicando aos seus estudos de história natural. Sob o Bloqueio Continental imposto por Napoleão, que havia tido início em 1806, e que impedia a livre circulação de navios e cargas entre a Inglaterra e a Europa continental, Sellow chegou à Inglaterra passando pelos Países Baixos (Urban, 1893, p.178).125 Sua primeira menção é a Sir Joseph Banks (1743-1820), presidente da Royal Society durante quase meio século, figura central e centralizadora do mundo da história natural britânica dessa época e que teve grande importância na carreira de Sellow.

ESQUECIMENTO

Quando o território brasileiro foi aberto aos estrangeiros, em 1808, grande número de viajantes com interesses em história natural acorreu ao país. Alguns prestavam algum tipo de serviço para o governo, como o major Feldner ou Wilhelm von Eschwege. Outros participavam de comissões de exploração patrocinadas pelos seus governos, como Spix e Martius ou Natterer. Outros ainda detinham cargos diplomáticos, como Langsdorff ou Olfers. Embora não tenha sido o único, o prussiano

Friedrich Sellow (1789-1831) foi um dos poucos que vieram ao Brasil no início do século XIX por iniciativa própria, com o objetivo de fazer explorações naturalísticas. O fato de não estar ligado diretamente a nenhum projeto oficial, de não ter publicado os resultados das suas pesquisas, e o destino que tiveram seus documentos após sua morte, que ficaram fora do alcance dos pesquisadores durante muitos anos, fez dele um dos naturalistas menos estudados pela historiografia, constata Miriam Junghans.

ESQUECIMENTO

A longa permanência de Sellow no Brasil, as rotas que percorreu, a variedade dos seus interesses naturalísticos, expressos na diversidade dos materiais que coletou, nos desenhos que fez, nas laboriosas anotações de parâmetros do mundo físico que

conformam seus [mais de] setenta diários de campo, eram parte de um projeto que se delineou ao longo do tempo que o naturalista passou no Brasil, e para a elaboração do qual ele não esteve sozinho: um levantamento naturalístico amplo e detalhado em corte diagonal pelo território sul-americano, partindo do Sul do subcontinente e indo até a cordilheira dos Andes.

Entre 1810 e 1811, Friedrich Sellow deu continuidade ao seu Grand Tour, a sua viagem de instrução profissional, dessa vez em um dos grandes centros de produção de conhecimento sobre história natural da Europa na época, a cidade de Paris. Ao ministro Altenstein ele recordará posteriormente essa etapa da sua formação, ressaltando tanto os professores do Jardin des Plantes cujo trabalho teve a oportunidade de conhecer, quanto o apoio financeiro que recebeu e que possibilitou sua estada em Paris:

Por meio de uma subvenção extremamente generosa do Senhor Barão Alexander von Humboldt e de Sua Excelência o Senhor General von Krusemark pude continuar meus estudos em 1810 e 1811 com Desfontaines e Jussieu e, durante esse período, frequentar sem interrupções os demais cursos do Jardin des Plantes, em especial os de Haüy, Cuvier, Lamarck, Geoffroy.

Antes de examinar com maiores detalhes o aprendizado de Sellow em Paris, vejamos como foi possível garantir sua sobrevivência e seus estudos de história natural, pois a questão dos financiamentos, que surge aqui, será uma constante na vida do viajante naturalista.

Segundo Miriam Junghans, “no Jardim Botânico de Berlim, Friedrich Sellow, que recentemente havia completado sua formação como jardineiro em Potsdam, havia trabalhado como ajudante. Embora não saibamos a que remuneração fazia jus nessa condição, vimos exemplos de jardineiros que, trabalhando como ajudantes por toda vida, estavam sujeitos a condições de sobrevivência absolutamente espartanas. A ida de Sellow e de Willdenow para Paris, embora tenham ocorrido no mesmo ano, foram eventos independentes, e não havia, aparentemente, nenhuma relação de trabalho mais entre eles nesse momento. Não sabemos como Sellow financiou sua transferência para a França.

Talvez tenha planejado receber alguns proventos, mesmo que magros, empregando-se novamente como auxiliar em alguma instituição ou jardim – no Château de Malmaison, talvez –, onde pudesse trabalhar com botânica ou, o que é mais provável, sustentar-se”.

Os pesquisadores José Newton Cardoso Marchiori, Henrique Mallmann Buneker e Daniel Lena Marchiori Neto, em “Textos inéditos de Friedrich Sellow – Viagem pela Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (1823-1825)”, a partir de arquivos do próprio Sellow ao então Museu Zoológico de Berlim, revelam outros aspectos e detalhes da vida e obra de SEllow durante sua passagem pelo Brasil.

Conforme eles, os próprios números do acervo coletado por Sellow bastam para incluir o seu nome entre os mais importantes naturalistas que exploraram a América do Sul em todos os tempos. “Além de seres vivos, Sellow também reuniu fósseis e um grande número de amostras geológicas, principalmente no Rio Grande do Sul. Embora enviadas, em grande parte, ao Museu Zoológico de Berlim (atual Museum für Naturkunde), as coletas do viajante enriquecem os acervos de diversas instituições científicas do mundo (Barreto, 1976), salientando-se, no Brasil, o Museu Nacional do Rio de Janeiro. De grande interesse histórico e científico para o Rio Grande do Sul, o presente texto de Friedrich Sellow consiste no relatório por ele enviado de Porto Alegre ao Barão de Altenstein em 12-10-1826”, sublinham.

“Conservado no referido museu alemão, o manuscrito é documento  de difícil acesso e praticamente desconhecido em nosso meio, à semelhança de quase todos os textos do inditoso viajante, visto que apenas curtos fragmentos de sua autoria mereceram publicação em português até o momento, destacando-se, neste sentido, um relato de viagem entre a atual fronteira do Uruguai e  a região das Missões (Marchiori et al., 2016), além de  observações sobre a colheita e o preparo da erva-mate (Marchiori & Marchiori Neto, 2017). Mas não somente os relatos das viagens de Sellow são desconhecidos da comunidade científica, como também sua própria figura é um mistério, já que a única imagem localizada do prussiano, até o momento, é um desenho de 1815, autoria do príncipe Maximilian zu Wied-Neuwied, no qual Sellow guia a tropa em sua primeira expedição. O texto em foco cobre o período de 29 de agosto de 1823 a 9 de janeiro de 1825, e trata de uma viagem especialmente planejada para investigar a Serra do Sudeste da então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.

A partir de Porto Alegre, o naturalista seguiu pela Depressão Central, onde esteve em Triunfo, Taquari, Rio Pardo e Cachoeira do Sul, entrou na Serra do Sudeste por Caçapava e seguiu por Bagé, Aceguá, Herval, Pelotas e Rio Grande. Ao retornar a Pelotas, ele quebrou a clavícula ao cair do cavalo, acidente que o reteve na então vila de São Francisco de Paula (atual Pelotas) até o final do ano de 1824, de modo que somente em 9 de janeiro do ano seguinte chegou a Porto Alegre, em viagem de barco pela laguna dos Patos e lago Guaíba”. (2)

Fontes:

“Ordenar o mundo e sondar a natureza”: O Projeto Humboldtiano de Friedrich Sellow (1789-1831), de Miriam Elvira Junghans, Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, 2017.

“Textos inéditos de Friedrich Sellow – Viagem pela Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (1823-1825)”, de José Newton Cardoso Marchiori, Henrique Mallmann Buneker e Daniel Lena Marchiori Neto. Autobiografia de Friedrich Sellow. GstA PK Rep. 76 VC; Sekt. 2; Tit. XXIII; Lit. A; Nr. Bd. I-VII.

Berlin-Dahlen, s.d. Texto completo e tradução disponíveis no Anexo 3.

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