segunda-feira, novembro 25, 2024
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Fórum Permanente das Escolas apresenta resultado do primeiro ano de trabalho

Contar com a imprensa como parceira é uma das ações propostas e trabalho

IPATINGA – A Câmara realizou, na tarde deste terça-feira (05) uma reunião com membros integrantes do Fórum Permanente de Violência nas Escolas para avaliar um ano de trabalhos conjuntos do Fórum e planejar o ano de 2020.

O Fórum foi criado em maio de 2019 e contou com participantes de quase todas as escolas de Ipatinga. “Para que os debates propostos no Fórum avançassem, criamos grupos de trabalho nas áreas de comunicação, articulação, formação, educação e organização e por meio destes grupos podemos sediar debate sobre o tema da violência nas escolas, porque compreendíamos que era fundamental ouvir os diversos atores envolvidos no ambiente escolar e conhecer a realidade que permeia as escolas quando a pauta é violência”, disse a vereadora Lene Teixeira.

A violência no ambiente escolar está relacionada a agressão ao patrimônio, aos profissionais ou aos próprios alunos. Ela pode ocorrer devido à falta de pertencimento dos alunos à Instituição, a ausência da família, agressão física ou verbal, ataque a Escola nas redes sociais, depredação e danos ao patrimônio público, reportagens sensacionalistas que fragilizam a imagem da escola, preconceito e medo daqueles que se estão neste ambiente.

Podemos citar algumas propostas de trabalho que ocorreram após o seminário sobre o enfrentamento a violência nas escolas, a criação de rodas de conversa para mediar conflitos e a busca de um canal permanente de diálogo entre pais, alunos e professores. Um outro ganho foi o diagnóstico ocorrido após o Fórum em que ficou constatado que a violência acontece devido ao bullyng em redes sociais, que é elevado o número de alunos em sala de aula, que existe um descumprimento da carga horária e do conteúdo por parte de alguns professores, dentre outros.

Imprensa – Sobre um outro levantamento, de que a imagem das Escolas às vezes é fragilizada por conta de matérias sensacionalistas, ficou acordado que todo o grupo receberá acesso aos jornais e que poderão, por conta própria municiar estes órgãos de informações positivas, como sugestão de releases, das boas ações que ocorrem no ambiente escolar.

Outra demanda que ficou acertada é a elaboração de um manual contendo informações sobre a abordagem jornalística que prejudica as Escolas, e uma visita prévia a estes órgãos, no intuito de fortalecer vínculo com as unidades escolares.

“Não se trata de propor censura ou cercear o direito de a imprensa escrever o que deseja, mas de informa-los de que algumas ações interferem na auto estima da Escola e dos estudantes, e propor mais zelo na narração das notícias que, infelizmente, já chegaram a ser publicadas sem ouvir todos os lados”, frisou a analista educacional Dalva Morais.

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