Esportes

Fifa multa Argentina e Chile por cantos homofóbicos em jogos

BRASÍLIA – A Fifa anunciou nesta quarta-feira (13) que multou as seleções do Chile, Argentina, Peru, México e Uruguai por causa de canções homofóbicas entoadas por suas torcidas em jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia A punição para Argentina e Chile são relativas a jogos contra a seleção brasileira.
A maior punição foi para a seleção chilena: 70 mil francos suíços (cerca de R$ 276 mil). Além de ser punida no jogo contra o Brasil, os chilenos também foram condenados por ações nas partidas contra Peru, Colômbia e Uruguai. As outras seleções vão pagar multa de 20 mil francos suíços cada uma (cerca de R$ 78 mil). Uruguai e Peru foram punidos por ações no jogo contra o Chile e o México por gritos no jogo contra El Salvador.

ANTIDISCRIMINAÇÃO
De acordo com Claudio Sulser, presidente do Comitê Disciplinar da FIFA, a entidade tem lutado contra a discriminação no futebol por muitos anos e uma forma é por meio de sanções. “Com o novo sistema de monitoramento, a Comissão Disciplinar tem apoio graças adicionais para os relatórios detalhados fornecidos por observadores antidiscriminação”.Sulser complementa que o processo disciplinar não pode mudar o comportamento das pessoas, mas acredita que é papel da entidade “ser pró-ativa em educar e inspirar uma mensagem de igualdade e respeito em todos os níveis do jogo”.


Secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke é demitido

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) demitiu o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, informou ontem (13) a organização, em um comunicado. Valcke estava afastado do cargo desde setembro de 2015 e foi substituído por Markus Kattner que continuará na função. Na semana passada, o presidente da câmara de investigação do Comitê de Ética da Fifa, Cornel Borbély, recomendou, em seu parecer final, que Valcke seja suspenso de atividades ligadas ao futebol por nove anos. Recomendou ainda que o ex-dirigente seja punido com uma multa de $ 100 mil francos suíços (cerca de R$ 400 mil) por violações ao Código de Ética da Fifa, como conflitos de interesse e oferta e recebimento de presentes e outros benefícios. Jérôme Valcke, de 55 anos, suspenso desde 8 de outubro, foi acusado pela imprensa inglesa de estar implicado em um processo de revenda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo de 2014, envolvendo um suposto suborno de Benny Alon, empresário da JB Sports Marketing. A Copa foi realizada no Brasil.

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