(DA REDAÇÃO) – A Unimed do Vale do Aço informou nesta terça-feira (9) que veio a óbito no Hospital Metropolitano Unimed (HMU) a primeira vítima suspeita de covid-19. Trata-se de um homem de 63 anos, que deu entrada no HMU no último dia 6. Ele estava em tratamento para doença oncológica em estágio avançado e morava no bairro São Vicente, em Coronel Fabriciano. Em nota, a Unimed diz que em decorrência do quadro clínico sugestivo, é necessário constar no obituário a suspeita de covid-19, mas que ainda assim vai esperar os resultados dos exames para confirmar ou afastar o diagnóstico.
O boletim epidemiológico publicado na página da Prefeitura de Coronel Fabriciano informava nesta terça-feira, que a situação no município era de 238 casos em análise, 187 casos confirmados, 0 óbitos e 110 pacientes recuperados.
O prefeito de Coronel Fabriciano, o médico Marcos Vinícus Bizarro, é contrário ao isolamento social, manteve o comércio da cidade aberto e tentou retomar as aulas presenciais nas escolas pública municipais, mas foi impedido pela justiça. Nesta terça-feira quando morreu o primeiro paciente com fortes suspeitas de covid-19, o Executivo divulgou anúncio dizendo que “A Prefeitura de Coronel Fabriciano comemora a cura de mais de 100 pacientes de Covid-019 e nenhum óbito”.
Veja o anúncio da Prefeitura:
A íntegra da nota divulgada pela Unimed sobre o falecimento do paciente com suspeita de covid-19 é a seguinte:
NOTA DE ESCLARECIMENTO UNIMED VALE DO AÇO
A Unimed Vale do Aço comunica o falecimento de um homem de 63 anos. O paciente deu entrada no Hospital Metropolitano Unimed (HMU) no dia 06/06/20 e foi internado na UTI da Unidade de Cuidados Especiais para pacientes suspeitos de COVID-19, com quadro sugestivo de pneumonia viral e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), vindo a óbito nesta terça-feira (09/06/2020). Como comorbidade, ele estava em tratamento para doença oncológica em estágio avançado.
A Unimed Vale do Aço reforça que prestou toda a assistência necessária ao beneficiário, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Em decorrência do quadro clínico sugestivo, é necessário constar no obituário a suspeita de COVID-19. Aguardaremos os resultados dos exames para confirmar ou afastar o diagnóstico.