Policia

Ex-delegado de Fabriciano elucida assassinato de sargento PM em AL

DA REDAÇÃO – Poucas horas após o assassinato do sargento da reserva da PM/AL, José Cícero Gama, 59 anos, morto a tiros na última segunda-feira (26) em Arapiraca, interior de Alagoas, a Polícia Civil daquele estado, liderada na operação pelo delegado da Força Nacional, Daniel Araújo, que recentemente atuou como Titular das delegacias de Homicídios, Crimes contra o Patrimônio e de Tóxicos em Coronel Fabriciano, informou na tarde desta quarta-feira (28) detalhes sobre as investigações que levaram à elucidação do crime.
As equipes formadas por policiais civis da 4ªDRP, Força Nacional e militares do 3º BPM prenderam Tony Paulo da Silva, 25 anos, e Givanildo Teixeira Bezerra, 32 anos, conhecido como “Júnior”, após a realização de um trabalho de inteligência, investigação e diligências ininterruptas em Arapiraca. Ambos são acusados de serem autor e mandante, respectivamente, dos disparos contra o sargento.
“Desde o primeiro momento em que tomamos conhecimento do crime, passamos a investigar e diligenciar no intuito de prender os autores do assassinato”, afirmou Daniel Araújo, um dos seis delegados de Minas Gerais que integram na Força Nacional.

TRÁFICO
Ao ser ouvido na Central de Polícia em Arapiraca, Tony Paulo da Silva, que foi preso com um revólver calibre 38 e munições, confessou o homicídio. Ele admitiu ter matado o sargento por ordem de Givanildo Teixeira Bezerra, dono do bar onde a vítima foi assassinada.
De acordo com Tony, “no estabelecimento comercial funcionava uma boca de fumo, tendo como droga específica a cocaína, que era traficada pelo próprio Givanildo”.
A motivação do homicídio seria o fato de que o sargento poderia estar dando informações à Polícia sobre a comercialização da droga na localidade, por frequentar o local e suas imediações. A atitude estaria atrapalhando a atividade ilícita no local, levando o mandante do crime a desconfiar da vítima, determinando sua execução.
Pelo assassinato, Tony receberia o valor de R$ 5 mil. Eles foram autuados pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

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