O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, foi indiciado nos Estados Unidos nesta quinta-feira (26) por “conspiração de narcoterrorismo”. Os promotores o acusaram de liderar “um violento cartel de drogas enquanto acumulava poder”.
EUA – Em entrevista coletiva, o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, apresentou as acusações criminais por tráfico de drogas contra o presidente Maduro. Barr também anunciou acusações contra outras autoridades venezuelanas.
Além de Maduro, foram acusados de corrupção, tráfico de drogas ou lavagem de dinheiro Diosdado Cabello, político venezuelano, Maikel Moreno, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) e Vladimir Padrino, ministro da Defesa.
A Justiça americana oferece 15 milhões de dólares pela captura do presidente venezuelano. No cartaz de “procurados”, Maduro aparece como ex-presidente. Os Estados Unidos não reconhecem Maduro como presidente da Venezuela. Para o governo americano, quem ocupa esse cargo é o autodeclarado presidente Juan Guaidó.
“Não reconhecemos Maduro como presidente da Venezuela, mas isso já aconteceu com (Manuel Antonio) Noriega (no Panamá no final dos anos 80), a quem também não reconhecemos”, disse o procurador-geral Barr.