Cultura

Dia Nacional da Biblioteca é comemorado em Ipatinga

IPATINGA – Esta terça-feira (9) foi dia de contação de histórias na Biblioteca Pública de Ipatinga. A atividade foi realizada com alunos do Colégio John Wesley, instalado nas proximidades, e comemorou o Dia Nacional da Biblioteca, instituído por meio de decreto na década de 80.

Além das histórias contadas por Eunice Pacheco, os estudantes aprenderam alguns truques do teatro, ouviram música, lancharam e apreciaram a pintura da artista plástica Cáthia Profeta. Neste ano em que Ipatinga completa 55 anos de emancipação, a Biblioteca Municipal comemora também 53 anos de fundação.

O Dia Nacional da Biblioteca é essencial para relembrar a importância da leitura. Carlos Drummond de Andrade disse em uma frase célebre: “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede”. Estudos recentes mostram que o processo de imaginação que as pessoas fazem quando lêem um livro é muito diferente daquele gerado por um filme ou outro método audiovisual.

LEITORES

Atualmente, a Biblioteca Municipal de Ipatinga possui um acervo de 40 mil livros e recebe, por mês, cerca de 1.600 leitores de todas as faixas etárias. Entre os livros mais buscados estão: literatura estrangeira, autoajuda e os clássicos brasileiros como Dom Casmurro e Triste Fim de Policarpo Quaresma.

A gerente da biblioteca, Cíntia Soares, ressalta que com a era digital o espaço é procurado por leitores de jornais e aqueles que buscam uma literatura mais comum e mais divertida como os gibis. “Nos dias de hoje, é um grande desafio manter esse público na biblioteca. Mas, por meio de incentivo, parceria com as escolas e doações de livros, nós estamos conseguindo manter um bom público por mês em nosso espaço”, disse.

BRINDES

Ao final da contação de histórias desta terça houve sorteio de livros. Matheus Ruela Gonçalves, de 12 anos, foi contemplado com a obra “O Menino do Pijama Listrado”. O garoto lembra que um parente começou a lhe contar o drama, que ele considerou muito interessante. “Eu acho que foi minha avó que começou a me contar, e agora eu vou ler todo o livro, e bem rápido, porque fiquei curioso”, diz.

O livro “Lua Nova”, da trilogia de “O crepúsculo”, saiu para Leonardo Dyllan Martins. A obra, da escritora Stephenie Meyer, e que fez sucesso entre o público juvenil, foi disputada pelas colegas de sala de Leonardo. E ele avisou: “Só vou emprestar depois que eu ler tudo”.

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