Cidades

Delegado pede prorrogação de prisão de policiais civis

IPATINGA – A Polícia Civil de Minas Gerais pediu a renovação das prisões temporárias de cinco policiais suspeitos de participação em crimes ocorridos no Vale do Aço e que vêm sendo investigados pelo Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da capital mineira. Agora, os policiais presos ficarão por mais 30 dias sob custódia na Casa do Policial Civil, localizada no bairro Horto, em Belo Horizonte.

O pedido foi feito pelo próprio chefe do DIHPP, delegado Wagner Pinto, que também está à frente de uma força tarefa enviada à Ipatinga para investigar os crimes contra o jornalista Rodrigo Neto, o repórter fotográfico Walgney Carvalho, e outros 12 inquéritos que estão sendo apurados pela corporação. De acordo com Wagner Pinto, as investigações continuam em curso, obtendo resultados satisfatórios.

FORÇA-TAREFA
A força tarefa montada em Ipatinga é composta de dois delegados, dois escrivães e oito investigadores e está na região desde março, onde vem trabalhando na tentativa de elucidar os casos.
As prisões de agentes policiais começaram a ser feitas em 19 de abril e, até o momento, foram detidos temporariamente oito policiais suspeitos de envolvimento com os crimes. Entre os presos, seis pertencem à Polícia Civil e dois à Militar. Dos policiais civis, um médico-legista de Ipatinga foi liberado com alvará de soltura da Justiça, após a Polícia Civil concluir que ele não só colaborou com as apurações, como também não possui qualquer envolvimento com os casos sob investigação. Os demais suspeitos permanecem detidos.
Tiveram suas prisões preventivas prorrogadas por mais 30 dias: Ronaldo de Oliveira Andrade, Elton Pereira da Costa, Fabrício Quenupe, Jimmy Casseano e Leonardo Correa. Além destes, também permanece preso o policial civil José Cassiano Guarda.

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