IPATINGA – A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã (Sescon), iniciou o trabalho preventivo de vistoria em áreas consideradas de alto risco. O objetivo é garantir que famílias sejam retiradas de imóveis vulneráveis antes da chegada do período chuvoso, prevenindo riscos graves. A ação deve seguir até o mês de outubro.
Na quinta-feira (25), 67 imóveis já haviam sido interditados preventivamente. Antes desse novo ciclo de vistorias, o órgão contabilizava 403 imóveis interditados em razão das chuvas que atingiram a cidade em 12 de janeiro.
O trabalho em campo é acompanhado por assistentes sociais que, assim que a interdição é realizada, orientam as famílias diretamente afetadas sobre o benefício do aluguel social.
Segundo o gerente da Defesa Civil de Ipatinga, engenheiro Brayann Urils Azeredo, as vistorias são complexas e criteriosas e têm como foco o pior cenário para a estação chuvosa.
Os bairros mais críticos são: Bethânia, Vila Celeste, Chácaras Oliveira, Granjas Vagalume, Jardim Panorama, Caravelas, Canaã, Limoeiro, Bom Jardim, Esperança, Taúbas e Chácaras Madalena.
ALUGUEL SOCIAL
O aluguel social é um benefício concedido pela Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã (Sescon), para auxiliar no custeio de moradia de famílias que tiveram seus imóveis interditados pela Defesa Civil. Antes da tragédia de 12 de janeiro, o auxílio tinha o valor de R$ 450 e foi reajustado para R$ 600. O pagamento inicial ocorre por um período de seis meses, podendo ser prorrogado conforme a necessidade. O benefício é destinado apenas a moradores que são proprietários ou possuidores do imóvel interditado.