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Cuca pode deixar Atlético após Mundial no Marrocos

Dois anos e meio à frente do Atlético. Bicampeão mineiro, vice do Brasileiro, campeão da Libertadores e credenciado a lutar pelo posto de melhor do mundo. Não surpreende Cuca ser alvo de grandes propostas. E uma delas “balançou” o treinador. Para os jogadores, a oferta é um reconhecimento ao trabalho vitorioso de Cuca no Galo.

O goleiro Victor ainda destaca o profissionalismo do treinador e do elenco, que mantêm as atenções voltadas para a disputa do Mundial, deixando a temporada 2014 em segundo plano.
“É um reconhecimento ao trabalho dele por tudo que realizou aqui no Atlético. De forma alguma isso vai afetar nosso foco no Mundial”, disse o goleiro.

TÍTULO COMO PRÊMIO
Alguns atletas já falam em tom de adeus. O atacante Diego Tardelli quer coroar o trabalho de Cuca com a conquista do Mundial:

“A gente espera que a despedida seja da melhor maneira possível, caso ele saia. Em dois anos, ele fez a parte dele, cumpriu com as obrigações. Montou uma das melhores equipes que o Atlético já teve. A gente espera que a despedida seja com título”, disse.

Jô, que recuperou o bom futebol sob o comando de Cuca, reforçou: “Tenho ele como pai, por tudo que fez por mim no Atlético. Se tiver que seguir o caminho, que seja muito feliz. Se ficar, também vamos ficar felizes. Ele está focado aqui. O Mundial é mais importante que tudo.”

Cuca prega respeito ao Raja
Com o objetivo de chegar ao título mundial, o Atlético terá pela frente um adversário perigoso na semifinal. Os donos da casa, Raja Casablanca, surpreenderam os mexicanos do Monterrey e estão no caminho alvinegro. O técnico Cuca não quer saber de zebra em Marrakesh.

“Feijão com arroz, respeito a todos. Os caras passaram em duas rodadas. Têm méritos. Não venceram qualquer um. Podem surgir manchetes, mas não aqui. Se não correr em campo, não adianta o nome”, afirma.
Segundo o comandante do Galo, os jogadores estão cientes da dificuldade da partida. A história recente do Mundial já mostrou uma grande zebra envolvendo brasileiros.

“Não precisa dar alerta. Eles são muito conscientes. Demoramos 105 anos para chegar até aqui. Não será agora que vamos querer ser o que não somos. O Internacional serve de exemplo tanto na derrota para o Mazembe quanto na conquista do título sobre o Barcelona”.
O Raja Casablanca venceu o Auckland City, na estreia do torneio, e passou pelo Monterrey, nas quartas de final. “Eles têm sequência de jogos, mas também tem o desgaste. Será a terceira partida deles em sete dias”, analisa Cuca.

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