(Reuters) – Carlos Decotelli pediu demissão do cargo de ministro da Educação nesta terça-feira, após a revelação de inconsistências em seu currículo, afirmou o jornal Folha de S.Paulo em sua versão online.
Decotelli, que fora nomeado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada e nem sequer chegou a tomar posse em cerimônia oficial, confirmou pessoalmente a demissão ao jornal, segundo a Folha.
O Ministério da Educação não confirmou de imediato o pedido de demissão, mas informou que Decotelli foi ao Palácio do Planalto para conversar com Bolsonaro. O Planalto não respondeu a um pedido de comentário.
Quando anunciou a escolha do agora ex-ministro, Bolsonaro destacou os títulos que Decotelli recebeu durante sua vida acadêmica. Posteriormente, no entanto, surgiram questionamentos sobre titulações e informações incluídas nos cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado que ele divulgou.
Decotelli fora escolhido para substituir Abraham Weintraub, que se envolveu em polêmicas na sua gestão à frente do ministério.