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TIMÓTEO – O Vale do Aço pode ser inserido no cenário esportivo internacional da canoagem com a realização da Copa Brasil de Canoagem em 2016. Em andamento, o projeto inédito é coordenado pela Federação Mineira de Canoagem (FEMIC) com o apoio da Associação de Canoagem Vale do Aço (ACAVA). "Estamos elaborando o protocolo de intenções a ser encaminhado para a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA) – entidade responsável pelo evento – para aprovação", informa o presidente da FEMIC, Helmer Cândido Nogueira.
Na avaliação da Federação Mineira de Canoagem, a Lagoa do Bispo do Parque Estadual do Rio Doce (PERD) possui todas as condições para sediar o evento. "Em 2009, realizamos uma etapa do campeonato mineiro, que serviu para testar a qualidade das águas e do vento para a prática da modalidade. As condições são excelentes tanto nos aspectos técnicos, quanto em relação à infraestrutura do PERD", destaca Helmer Nogueira, que esteve na região nesta quinta-feira (08), juntamente com o presidente da ACAVA, Nivaldo Siqueira, discutindo a organização do evento.
EQUIPE OLÍMPICA
A Copa Brasil é realizada uma vez por ano desde a criação da Confederação Brasileira de Canoagem em 1988. A entidade agrega a equipe olímpica do Brasil. "A previsão é de realizar a Copa Brasil no mês de abril. Esta edição, na prática, será a última prova oficial de velocidade antes das olimpíadas e serve de vitrine para uma eventual convocação para a seleção brasileira e como fase preparatória para as olimpíadas", frisa o presidente, citando que a competição contará com a presença de medalhistas olímpicos que atuarão nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
Na edição de 2016, a expectativa é de reunir entre 250 a 300 canoístas. A Copa engloba mais de 80 baterias de provas, abrangendo atletas a partir de 8 anos até acima de 40 anos. "O evento conta com canoístas de alto rendimento, inclusive com a participação de atletas estrangeiros, e chama a atenção da mídia esportiva nacional", expõe Helmer Nogueira.
O dirigente destaca a importância do evento para a região, relatando que a competição favorece o turismo sustentável, a geração de renda e a movimentação do comércio e rede de hotelaria.
