(DA REDAÇÃO) – Aos poucos a cidade de Ipatinga e da região, assim como todo o País, retoma suas atividades econômicas e se enquadram nos critérios estabelecidos para a flexibilização. Os números, contudo mostram que o novo coronavírus continua em circulação e, ainda que o pico da contaminação tenha passado, os riscos ainda são muitos e graves. Razão pela qual as medidas de contenção como uso de máscaras, a higiene constante das mãos (com água e sabão ou álcool em gel), distanciamento social, etc, devem continuar sendo adotadas com rigor.
ESTABILIDADE
O médico infectologista Márcio Castro diz que conforme as últimas análises, em relação a Ipatinga, pode-se observar um pico de casos novos em julho, entretanto desde setembro há uma tendência estabilidade da curva.
ESCOLAS
Ele salienta, contudo, outro dado importante, que é o número de novos casos por 100.000 habitantes. “Calculando com base nos novos casos nos últimos 14 dias. Ipatinga está com cerca de 190. O nível considerado seguro, inclusive para retorno as atividades escolares, é abaixo de 50”, destaca o infectologista.
ÓBITOS
Se a tendência da contaminação é de estabilidade, por outro lado, os casos de óbitos continuam em alta. Grande parte das mortes registradas são de pessoas de grupos vulneráveis, como idosos ou portadores de comorbidades, menos resistentes à infecção da Covid-19.
“Quanto ao número de óbitos ainda não se observa tendência de queda, pelo contrário, nas duas últimas semanas houve aumento expressivo de óbitos, respectivamente de 33% e 50%. Essa semana em quatro dias, já tivemos seis óbitos, mantendo aumento da média diária”, arremata o médico.