segunda-feira, novembro 25, 2024
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Construtores defendem verticalização de Ipatinga

Abaixo-assinado em defesa da expansão vertical de Ipatinga é entregue em audiência pública do Plano Diretor

IPATINGA – Representantes do setor de construção civil de Ipatinga protocolaram nesta semana, em audiência pública do Plano Diretor, um abaixo-assinado em defesa do crescimento da cidade com a verticalização de suas estruturas, novos loteamentos e condomínios, buscando solucionar o impasse da falta de espaço físico do município, especialmente nos bairros: Cariru, Bom Retiro, Bairro das Águas e Horto. O documento reúne nove mil assinaturas de moradores da cidade, inclusive nos bairros acima, onde a problemática é a falta de terrenos para a construção de novas residências.

ARGUMENTO

“As construções verticais, conforme as diretrizes do Plano Diretor, trazem desenvolvimento para a cidade, geram demanda por produtos e serviços, são um importante vetor de crescimento econômico. O setor de construção civil gera desenvolvimento e renda. São 60 mil empregos gerados por esse segmentou em Ipatinga”, diz Dione Araújo, gerente de Recursos Humanos que participa do movimento.

Ela destaca que o propósito de crescimento vertical está em sintonia com o tema do Plano Diretor, Construindo a Cidade do Futuro. “A cidade do futuro precisa estar afinada com projetos mais modernos que aproveitem os terrenos de forma racional, projetos concebidos e desenvolvidos com o emprego de tecnologias sustentáveis, designs atuais, conceitos arrojados, em conformidade com a vocação de Ipatinga”.

Dione diz que as pessoas têm direito à liberdade de escolher como e onde morar. “Impedir a edificação vertical e o crescimento da cidade reduz consideravelmente as possibilidades de acesso à moradia e a essas escolhas dos indivíduos.

“Reduzir o coeficiente atual dos edifícios pode gerar uma paralisação nos novos lançamentos e consequente colapso no comércio e onda de desemprego”.

O Plano Diretor é previsto pela Constituição Federal e disciplinado pelo Estatuto da Cidade. Instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, o documento está passando por revisão nesta semana, a fim de ser alinhado à realidade atual de Ipatinga, identificar suas necessidades e propor soluções para desafios apresentados com foco no presente e no futuro do município.

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