Policia

Conduta de agentes do Ceresp será apurada, diz Secretaria

IPATINGA – A Secretaria de Administração Prisional (Seap)informou que todos os fatos ocorridos durante a rebelião no Ceresp de Ipatinga serão apurados pela para verificar possíveis ilícitos administrativos.
No Boletim de Ocorrência da Polícia Militar consta que os tiros que mataram o detento Eduardo Henrique de Souza, 24 anos, foram efetuados por um agente penitenciário. O documento da PM diz que durante a rebelião foram utilizadas pelos agentes três armas de fogo, duas carabinas calibre.40 e uma pistola do mesmo calibre. As armas foram apreendidas.

Conforme os detentos, a rebelião foi motivada pelos maus tratos praticados pelos agentes penitenciários contra os familiares e pelas constantes buscas e operações nos cárceres que resultaram na apreensão de telefones celulares, drogas e armas brancas.

TRANSFERÊNCIAS

Os presos do Ceresp de Ipatinga estão sendo transferidos gradativamente da unidade prisional, que ficou destruída após a rebelião. Os detentos estão sendo remanejados em veículos de transporte de presos para outras unidades do Estado.
A transferência dos detentos foi confirmada pela Secretaria de Administração Prisional (Seap), que não informa para onde os presos são levados por medida de segurança.

JÚRI CANCELADO

Devido às transferências dos presos, um Júri Popular que estava programado para esta terça-feira, em Ipatinga, foi cancelado. O réu não compareceu à sessão de julgamento porque foi remanejado de presídio. O júri foi remarcado para 7 de novembro deste ano, às 13h.
Seria julgado Pedro Henrique de Jesus, acusado de matar Geraldo Agostinho Martins, o Fofão, de 42 anos. O crime aconteceu em fevereiro de 2014, na rua Saigon, no bairro Bethânia. A motivação do crime seria o tráfico de drogas.

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