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Comerciários entregam pauta de reivindicações

IPATINGA – O Sindicato dos Comerciários de Ipatinga iniciou nesta quinta-feira (1º) a negociação coletiva dos comerciários de Ipatinga. Os diretores do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ipatinga (SECI), Geraldo Lúcio e Clerilaine Moraes, entregaram a Pauta de Reivindicações com 74 itens aos representantes do sindicato patronal. A partir daí, as entidades agendam a primeira reunião para negociar as cláusulas da próxima Convenção Coletiva de Trabalho que normatiza as questões financeiras e sociais do Comércio da cidade.

As reivindicações contidas na Pauta foram coletadas, discutidas e aprovadas pelos comerciários na assembleia realizada no dia 11/07 no SECI.

Veja alguns dos itens demandados pela categoria nesse documento:

• Salário comercial: R$1.300;

• Reajuste para os demais salários: 12%;

• Garantia mínima ao comissionista puro: R$1.350;

• Quinquênio: adicional de 5% a cada cinco anos trabalhados;

• Abono no salário de dezembro: R$350,00;

• Bonificação de casamento: 50% da remuneração do empregado;

• Participação nos lucros e resultados: pago como retorno de férias, no valor de uma remuneração do empregado;

• Vale-refeição: R$16,50 por dia;

• Plano de saúde: gratuito, com benefícios extensivos aos dependentes legais;

• Ausências legais: ampliação em cinco dias para os casos de falecimento, casamento e nascimento de filhos, previstos no Artigo 473 da CLT.

O documento na íntegra está disponível no link Acordos do site www.seci.com.br. Os direitos negociados pelos sindicatos passam a valer a partir de 1º de outubro, que é a data-base da categoria.

EXPECTATIVAS

O mote escolhido pelo sindicato dos trabalhadores para a negociação deste ano é “Lutar para avançar”. Segundo o diretor do SECI, Geraldo Lúcio, essa frase destaca o fato de que a classe trabalhadora nunca conseguiu nada sem luta. “Tudo que conseguimos até hoje foi através de muita luta. Nessa negociação não será diferente”. A expectativa dos representantes dos trabalhadores é a melhor possível. Segundo o sindicalista, se os empresários antes usavam o argumento de que a necessidade de reforma da previdência travava a economia e o crescimento do país, agora, como a reforma já foi aprovada em primeiro turno, não há mais desculpa. “Todas as mudanças propostas pelo atual governo beneficiam o setor empresarial. Ou seja, os empresários têm a seu favor um governo que representa seus interesses. Então a perspectiva é de crescimento. Sem contar que a taxa de juros caiu. Por isso a nossa expectativa é de fazer uma ótima negociação”, afirma o representante dos comerciários.

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