Wagner Moura estrela e produz “Sergio”, que está na Netflix e é dirigido por Greg Barker; explosão de carro-bomba em Bagdá matou o diplomata brasileiro e 21 pessoas em 2003
Logo na primeira cena de “Sergio”, o próprio Sergio Vieira de Mello (1948-2003) expõe a filosofia que fez do diplomata brasileiro um “James Bond” das missões humanitárias. “Os verdadeiros desafios e recompensas estão lá fora, no campo, onde as pessoas estão sofrendo, onde elas precisam de você”, diz o então Alto Comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, interpretado no filme pelo ator Wagner Moura.
“Sergio” tem roteiro de Graig Borten, indicado ao Oscar em 2014 por “Clube de Compras Dallas”. A direção é de Greg Baker, conhecido por documentários – como o filme homônimo da HBO que contou a trajetória de Sérgio Vieira de Mello, em 2009. O filme conta também com a atriz cubana Ana de Armas, indicada ao Globo de Ouro em 2020 por “Entre facas e segredos”.
Agora Greg Baker dirige para a Netflix a mesma história do diplomata brasileiro, mas em formato de cinebiografia. Sérgio Vieira de Mello era um alto comissário da ONU na época em que os EUA invadiram o Iraque, em 2003, e foi alvo de um atentado em Bagdá.